segunda-feira, 4 de maio de 2015

Corretor de imóveis deve ser indenizado por casal que omitiu desistência de venda

Um casal foi condenado a indenizar em R$ 2.574,00 um corretor de imóveis contratado para vender o apartamento, mas impedido pelos donos de mostrar o imóvel a interessados. A decisão é da juíza da 1ª Vara Cível de Brasília e cabe recurso.
O autor alegou que foi contratado pelo casal para vender um apartamento e que receberia 5% do total obtido na venda do bem. O corretor teria então promovido anúncios e tentado promover visitas, mas sempre havia empecilhos colocados por parte dos réus. Diante do comportamento estranho dos réus, o autor os notificou extrajudicialmente para entender o que estava havendo. Os réus apenas responderam que não queriam mais vender o imóvel e pretendiam rescindir o contrato.
O corretor de imóveis contou que gastou R$ 574,00 com anúncios e que obteria R$ 55 mil de comissão. Como trabalhou quatro meses na tentativa de vender o apartamento, o corretor estipulou que deveria receber R$ 18 mil de danos materiais. Ele pediu ainda R$ 10 mil por danos morais devido aos constrangimentos sofridos diante dos interessados que não conseguia levar para ver o imóvel.
Os réus foram citados, mas não apresentaram defesa. Nesse caso, segundo o artigo 319 do Código de Processo Civil, presumem-se verdadeiras as alegações do autor.
Na sentença, a juíza afirmou que houve, de fato, o contrato entre as partes para vender o apartamento no valor de R$ 1.100.000,00 e a publicação de anúncios em jornal de grande circulação e em sites de internet específicos. A magistrada verificou também a notificação extrajudicial promovida pelo corretor.
” (…) Por razões desconhecidas de minha parte, não tenho sido atendido, por V. Senhorias, nas inúmeras tentativas de contatos para mostrar o imóvel aos pretendentes (…). A atitude de V. Senhorias tem me causado, além de prejuízos financeiros (…), constrangimentos profissionais, pela impossibilidade de mostrar o imóvel”, afirmou o autor na notificação.
A magistrada também apresentou a resposta dos réus, que afirmaram estar impedidos de vender o imóvel. “Por esta razão, estamos dando por rescindido o contrato em referência, cientes da obrigação de indenizar V. Sa. pelas despesas efetivas e comprovadamente realizadas, à exceção da comissão de venda, uma vez que a transação não foi e não deve ser realizada”, afirmaram os réus na resposta.
Para a juíza, os réus devem ressarcir o corretor de imóveis nas despesas materiais com os anúncios, mas não na comissão estipulada no contrato, pois o imóvel não foi vendido. Ela também concedeu a indenização por danos morais, no valor de R$ 2 mil. “Além de descumprirem o contrato, omitindo-se quanto ao superveniente desinteresse na venda do bem, os requeridos, ao não atenderem o corretor para a realização das visitas dos interessados no imóvel, macularam os deveres anexos de boa-fé contratual e de manutenção de conduta ética”, afirmou a magistrada.
Nº do processo: 2010.01.1.017582-6
Fonte: TJDFT

Quatro cuidados essenciais na hora de vender de um imóvel

A pressa sempre foi inimiga da perfeição. Portanto, antes de vender o seu imóvel, é necessário tomar alguns cuidados. Confira abaixo alguns dos principais detalhes que você deve ficar atento antes de colocar a placa “Vende-se”. 

Quatro-cuidados-essenciais-na-hora-de-vender-de-um-imóvel
1. Documentação atualizada – Tenha todas as documentações em dia, tanto do imóvel quanto as suas. Vale lembrar que para diversos casos, como financiamento, os documentos do cônjuge também precisam estar atualizados. Esse é o primeiro passo para realizar uma venda sem problemas. Não custa nada lembrar: entre os documentos essenciais estão a certidão atualizada do registro do imóvel e os comprovantes de pagamento do IPTU.

No caso de apartamentos, uma declaração do síndico ou administrador também é válida para provar que o imóvel não tem débito. Todo esse procedimento garante ao comprador que ele não assumirá nenhuma dívida no futuro.
2. Atente-se a pequenas reformas – Ninguém deseja comprar um produto feio ou pouco atraente. Apresentar um imóvel em bom estado, limpo e organizado aumenta aschances de fazer um bom negócio. O proprietário pode ganhar muito se arcar com pequenos reparos. Estimativas apontam que uma simples pintura nova com cores neutras e a troca de piso, por exemplo, podem valorizar em 10% o imóvel.
Só tome cuidado para não exagerar. Não se trata de reformar totalmente o imóvel, já que grandes modificações são caras e levam tempo, o que pode afastar possíveis compradores. Problemas na estrutura, como vazamento, por exemplo, não podem ser escondidos. Pelo contrário. Se o proprietário não tiver dinheiro suficiente no momento para consertar esses, é necessário avisar os compradores que eles existem.
3. Prepare-se para as visitas – Quando for determinar os horários de visita, lembre-se que o futuro comprador pode ser um trabalhador sem flexibilidade de horário em seu trabalho. Por isso, o flexível da história tem que ser você. Não é nenhum segredo: se você aceitar visitas aos finais de semana e em qualquer horário, as suas chances de vender aumentam.
É importante também se preocupar com a arrumação da casa. Afinal, é uma visita, independente do objetivo pelo qual está sendo feita. Pequenos detalhes como a exposição de símbolos religiosos ou artigos de times de futebol podem afastar alguns compradores. Quanto menos polêmica, melhor.
Se a casa estiver desabitada, mantenha o pagamento da luz. Em caso de visita de alguém interessado no final do dia, a pessoa não vai conseguir ver nada do imóvel. Também é bom manter o espaço decorado. Esses pequenos detalhes podem fazer toda diferença.
4. Estudar preço e prazo de entrega – Quanto mais pessoas interessadas, maiores são as chances de concretizar um bom negócio, certo? Portanto, para atrair clientela é primordial que o valor do imóvel seja compatível com o mercado. Você precisa fazer uma pesquisa de preço de imóveis semelhantes na região. Avalie aceitar financiamento e negociar formas de pagamento.
E, por fim, você deve estar certo do prazo de entrega. Analise o tempo necessário para realizar as reformas ou desocupar o espaço, se for o caso. Assim, você pode dar um prazo real ao comprador e cumpri-lo.
Cumpra cada uma das etapas e, para garantir maior segurança e credibilidade na operação, conte com o apoio de uma corretora de imóveis séria e com tradição no mercado. Assim, todo mundo fica mais tranquilo ao apertar as mãos e dizer: “negócio fechado!”.
Por: Germano Leardi Neto é diretor de relações institucionais da franqueadora imobiliária Paulo Roberto Leardi.  www.leardi.com.br

Mudança de paradigma na venda de imóveis.

Mudança de paradigma na venda de imóveis

Com ritmo de produção desacelerado e menor demanda, o mercado imobiliário brasileiro que esteve com boa evolução de vendas nos últimos anos, começa a dar sinais de desgaste. Em função desta realidade, as empresas do ramo imobiliário precisam repensar a sua forma de atuação, para não diminuírem o seu ritmo de atividades e continuarem o seu esforço de efetivarem mais vendas por clientes atendidos.
Em função desta realidade, recomenda-se uma forma de venda pouco praticada na área imobiliária: a venda direta.
Venda Direta
Adicional à forma como as imobiliárias, construtoras e incorporadoras vêm desenvolvendo as suas vendas, pode-se introduzir uma nova prática:  a venda direta.
A venda direta se caracteriza por um serviço personalizado, com grande interatividade e confiança entre as partes e em um local de escolha do cliente.
Para o cliente, a venda direta representa um atendimento personalizado com exposições e explicações mais detalhadas sobre o imóvel pretendido, na sua residência, no seu local de trabalho ou em outro local de sua preferência. A relação pessoal do cliente com o corretor de imóveis permite esclarecer todas as dúvidas sobre o imóvel pretendido, além de receber uma assistência personalizada. A venda direta se diferencia pelo seu marketing face a face, com a apresentação pessoal que proporciona um elevado grau de interatividade com o cliente comprador. Esta interatividade viabiliza a construção de um relacionamento fiel, criando um laço de confiança entre o corretor de imóveis e o cliente comprador e a sua família. Inclui, também, o poder de persuasão do corretor de imóveis, que envolve o cliente comprador e possibilita um melhor detalhamento do imóvel pretendido.
Mais informações sobre as vantagens de atender o cliente no seu local de preferência podem ser obtidas no livro Guia Prático do Corretor de Imóveis: Fundamentos e Técnicas da Editora Atlas, páginas 82 e 83, nas quais são feitas outras considerações sobre o assunto.
Para as imobiliárias, construtoras ou incorporadoras, a venda direta proporciona um distinto e inovador canal de distribuição, com um detalhamento e agregação de valor não disponível, na prática convencional de vendas de imóveis. A venda direta é perfeitamente adequada para a comercialização de imóveis em lançamento, usados, de terceiros ou seminovos.
Tablet e aplicativos
As imobiliárias, construtoras e incorporadoras, para colocarem em prática a venda direta de seus imóveis, podem se valer do uso do tablet ou simplesmente tablete, em português. O tablet é um dispositivo pessoal em formato de prancheta, por isto, o nome de tablet. Uma das características mais marcantes dos tablets é a tela sensível ao toque dos dedos. O tablet é um produto inovador que chegou ao mercado recentemente para inovar o perfil da informática. O aparelho possui uma estrutura fina, compacta e pode ser levado para qualquer lugar, de forma cômoda e segura. Os corretores de imóveis podem ativar uma série de aplicativos, armazenar arquivos e navegar pela internet com a maior comodidade. A capacidade de memória varia de 16GB a 64GB para armazenar arquivos e oferecer portabilidade ao seu conteúdo virtual. Os tablets são menos potentes do que os computadores pessoais como os desktops e notebooks, no entanto, são mais apropriados para a venda direta de imóveis em lançamento ou venda direta de imóveis usados, pois são mais leves, fáceis de transportar e de manusear.
Atualmente, já existem aplicativos para a venda de imóveis em lançamento e venda de imóveis usados, ou de terceiros ou seminovos. Outra vantagem que alguns aplicativos na área imobiliária oferecem é ajudar os corretores de imóveis a seguirem um “padrão de apresentação dos imóveis”. A falta deste recurso deixava as empresas do ramo imobiliário em dúvidas, quanto à forma como os imóveis eram apresentados pelos seus profissionais. Além do mais, aproximadamente ¼ do nosso cérebro é envolvido em processamento visual. A imagem vale mais que mil palavras, quando algo é do interesse ou desejo do cliente. E quando este interesse ou desejo é tratado em um ambiente em que o cliente se sente seguro, o seu espírito se enche de entusiasmo e vibração.
As imobiliárias, construtoras e incorporadoras podem criar equipes especiais, para realizarem a venda direta. Os profissionais designados para atuarem na venda direta deverão ser desembaraçados para enfrentarem lugares diferentes e, às vezes, inusitados. Deverão ser treinados no estudo do imóvel à venda, na condução de uma entrevista eficaz, saberem falar a “língua dos benefícios” e encaminharem o fechamento da venda. É importante, também, que os corretores de imóveis sejam treinados no uso do aplicativo escolhido.
Em alguns aplicativos, a busca de um imóvel pode ser feita através do mapa de localização do imóvel ou acessando o sistema de busca. De forma prática e simples, o corretor de imóveis pode realizar a filtragem dos imóveis pelas suas características ou referências. Dependendo do aplicativo escolhido, o corretor de imóveis poderá dispor de um roteiro de apresentação padronizado, onde terá a sua disposição, todas as informações necessárias e imprescindíveis, do imóvel desejado. As imagens são apresentadas em alta definição e em tela cheia. Há aplicativos que permitem a visualização de plantas técnicas e humanizadas. Em outros, há a possibilidade de incluir vídeos em Full HD. Há os que, permitem a visualização de ambientes em 3D. Existem aplicativos que permitem inserir uma variedade de informações comerciais, como: tabela de preços; tabela de disponibilidade; quadro de áreas; memorial descritivo entre outros relatórios. Alguns aplicativos, disponibilizam ferramentas de gestão como: mensagens instantâneas; cadastro de clientes; negociações e propostas; calculadora e simulador de financiamento. Muitos aplicativos permitem que, as informações armazenadas no tablet, podem ser selecionadas pelo corretor de imóveis e enviadas por e-mail ou direcionadas para uma impressora.
O marketing das empresas do ramo imobiliário que vierem a promover a venda direta de imóveis através de recursos tecnológicos tipo tablet  estarão se diferenciando, se fidelizando na mente do seu potencial cliente, pela inovação. As empresas proporcionam aos clientes o prazer da experiência de poderem adquirir o seu novo imóvel em conjunto com a sua família, no ambiente onde se sentem mais seguros, além de outros fatores tais como praticidade, utilidade e conveniência. Mudando o paradigma na venda de imóveis, as imobiliárias, construtoras e incorporadoras poderão fechar mais vendas por clientes atendidos.

É um bom momento para comprar imóveis?

Um dos principais receios para se investir em imóveis está em relação a uma possível crise no mercado como um todo, principalmente se isso ocasionar desvalorização na propriedade adquirida. Assim surge a dúvida: devo ou não comprar um imóvel? 

Antes de tudo, obviamente que o interessado deve verificar suas condições financeiras e fazer alguns questionamentos: “Tenho alguma reserva para dar um sinal ou valor suficiente para pagar o imóvel à vista? Se for fazer um financiamento imobiliário as prestações irão me privar de algumas realizações por longo prazo? Qual o objetivo da compra de um imóvel nesse momento? Várias indagações podem surgir.
Vamos supor que a analise de riscos foi prevista e você se sente pronto para fazer investimento em imóveis. Mas o maior problema é: e a crise?
É importante salientar que, de tempos em tempos, teremos a preocupação se haverá ou não uma crise, seja interna ou externa. Porém, imóvel é algo palpável, físico, e nos traz certa sensação de segurança. Mas o que seria essa tal crise? O imóvel passar a valer a metade do que você pagou? Realmente isso não soa bem aos nossos ouvidos.
Não creio que isso possa ocorrer. Porém, de forma a prever essa desastrosa hipótese, devemos nos perguntar: por quanto tempo durará essa crise, 5, 10 anos?
Faço uma pergunta a você: Você faria um investimento em que, num prazo de 5 anos, o bem adquirido estaria valendo a metade do que você pagou? Prontamente você pode responder: claro que não! No entanto, muitos de nós fazemos esse tipo de investimento e na maioria das vezes o prejuízo é ainda maior quando o bem é financiado. Não se assuste, mas é a realidade de quem compra um veículo automotor. Ao comprar um carro novo que custa uns R$50 mil, após 5 anos, esse bem estará valendo aproximadamente R$25 mil.
Qual o motivo de eu fazer esse comparativo? Se pararmos para pensar, perceberemos que uma crise nesse nível em nosso país traria prejuízo generalizado. Falta de emprego, instabilidade econômica com juros elevadíssimos, atraso nos pagamentos de salários dos funcionários públicos, inflação que nos faria estocar mantimentos em casa. Já passamos por isso.
Aos que moram de aluguel, esses não teriam um investimento tão seguro e o valor pago mensalmente não retornaria. E, se poupassem alguma coisa, nessa mesma crise iriam utilizar o capital para cobrir necessidades eventuais, principalmente com alto reajuste na atualização do valor do aluguel.
Como Corretor de Imóveis aconselho: não tenha medo de comprar imóveis, pois apesar de não possuirmos bola de cristal para prever o futuro, temos que viver, concretizar nossos desejos com pé no chão e preparados para qualquer eventualidade. Mas tenha cuidado com as especulações para não comprar um imóvel acima do preço de mercado. Procure um profissional, consulte um ou mais especialistas até cercar-se de informações confiáveis.
Com crise ou sem crise sempre haverá alguém precisando de uma casa para morar, seja própria ou alugada. A decisão é sua.
Boa sorte e bons negócios!
Diretor Comercial da Baroli Imóveis, Administrador de Empresas, habilitado em Marketing (nível superior), Corretor de Imóveis e Membro: NAR of Realtors® USA (Corretor de Imóveis Internacional).

O que nunca se deve fazer na hora de vender um imóvel

A atitude do profissional é decisiva na hora de fechar uma venda; 

confira algumas dicas 

Cabe ao corretor de imóveis zelar pelo cliente, com ética e transparência. Sendo assim, ele não pode deixar de cumprir os preceitos básicos do bom atendimento. Segundo Darlan Carlos de Souza, conselheiro do Creci-RJ, os profissionais são orientados a agir com a maior transparência possível na hora da venda. Portanto, não se deve enganar ou esconder nada do cliente. “O corretor deve verificar toda a documentação para ter certeza de que está tudo em ordem. Também é preciso informar os riscos do negócio”, avisa.
No caso de financiamento, deve esclarecer como funcionam o procedimento e todas as suas etapas, além de analisar a documentação pertinente e se certificar de que não vai ocorrer risco ou dano a nenhuma das partes.
“O corretor tem de avaliar todos os detalhes e não pode deixar passar nada. Tem que mostrar os pontos positivos e também os negativos, como se o imóvel precisa de obra, reforma, se tem infiltração, entre outros detalhes.. Tem de falar a verdade”, alerta.
Também é importante verificar se há dívidas relacionadas ao imóvel, inclusive de condomínio.

“Descumprir preceitos éticos podem levar a punição disciplinar, no âmbito do Creci, ou até mesmo a um processo judicial”, adverte Souza. A punição disciplinar vai desde advertências e multas até o cancelamento do registro, dependendo do dano que causar ao cliente.
Uma das principais queixas contra corretores é o profissional sumir com o dinheiro do sinal e não realizar o negócio. “É importante que o corretor não aceite o sinal sem a presença do vendedor. E que o comprador exija a presença da outra parte para entregar qualquer valor ao corretor ou gerente de imobiliária, por exemplo. Se, em último caso, for necessário entregar o dinheiro ao corretor, ele deve ter uma procuração efetiva para isso”, avisa.
Fonte: ZAP Pro

Veja o que muda com as novas regras do financiamento de imóveis da Caixa.

Banco reduziu o percentual de recursos da poupança que podem ser usados para comprar apartamentos usados
A Caixa Econômica Federal aumentou duas vezes neste ano os juros do financiamento de imóveis e, na última segunda-feira, reduziu o percentual de recursos da poupança que podem ser utilizados para comprar apartamentos usados (de uma máximo de 80% para um mínimo de 40%) e já tinha reduzido para novos (de 90% para 80%). As mudanças passam a valer a partir do dia 4 de maio.
Entenda abaixo o que permanece e o que muda no banco que é o responsável pela maior parte dos financiamentos imobiliários do país.
Muda alguma coisa no financiamento que eu já pago?
Não. Não muda muda. O que assinado foi, assinado está. É ruim quando os juros caem (e você está pagando mais do que os novos contratos). Mas é bom nesses momentos em que o custo do crédito está em alta. Não vai mudar quanto você paga de juros dentro do contrato que já está feito.
O que muda então?
Os imóveis na faixa entre R$ 170 mil até R$ 650 mil em Florianópolis, no Rio Grande do Sul e na maior parte dos Estados, tiveram o total que pode ser financiado pela Caixa Econômica alterado. Nos municípios com população igual ou superior a 50 mil habitantes, o valor inicial é de R$ 115 mil até R$ 650 mil. Já para municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes, a faixa é de R$ 145 mil até R$ 650 mil. Em apartamentos novos, por exemplo, o percentual caiu de 90% para 80% — ou seja, quem quiser comprar vai ser obrigado a desembolsar mais para comprar. Mas a maior mudança foi em imóveis usados, que caíram de 80% e 70%, dependendo da linha de financiamento, para 50% e 40%. Na hora da compra, agora vai ter que já pagar a metade ou mais do valor total da casa ou do apartamento. Quem escolher comprar pelo programa Minha Casa Minha Vida ou com recursos do FGTS, não terá nenhuma alteração.
Quem é afetado?
Duas “categorias” são os mais afetados pela mudança. Primeiro, quem comprou apartamentos na planta como investimento. Mesmo sem nunca ter usado o imóvel, assim que receber a chave da construtora ele será considerado usado. E deve ficar mais complicado vender com essas novas regras. A expectativa do mercado é que haja uma redução da procura, e uma queda nos preços para tentar compensar a demanda.
O segundo grupo de pessoas que será prejudicado é aquele formado por quem já firmou neste mês contratos de compra e venda em imobiliárias, mas ainda não conseguiu fazer o contrato de financiamento com a Caixa. Assinaram a promessa de que comprariam um apartamento, por exemplo, em uma situação e agora ela é outra.
É possível que ocorram cancelamentos de contratos com construtoras, por parte de quem comprou na planta o imóvel. Também é provável que algumas pessoas tenham que desistir do sonho da casa própria que já estava encaminhado, e desistir do contrato de compra porque não ia ter recursos para arcar com uma entrada maior — pagando uma multa que normalmente é de 10% do valor da venda.
Alguém ganha com isso?
No médio e longo prazo, as construtoras devem ganhar com a mudança. As alterações tornam bem mais conveniente comprar uma casa ou apartamento novos do que uma usada, pela diferença no valor que pode ser financiado. Em um imóvel de R$ 250 mil, por exemplo, é possível pegar emprestado R$ 200 mil no caso de um novo e apenas R$ 125 mil, no caso de um já construído.
O que eu posso fazer para contornar?
Uma opção é negociar o preço. A necessidade de uma entrada maior dá mais margem para tentativas de baixar o preço final — já que a demanda pela compra deve cair.
Não tenho dinheiro agora. Existe alguma alternativa?
Outra opção é buscar esses financiamentos em bancos que não a Caixa Econômica, sejam eles públicos ou privados. Cada um tem suas regras para financiamento imobiliário e podem permitir um percentual maior, mas também a juros maiores. Uma possibilidade que deve crescer com esse novo cenário é a dos consórcios imobiliários. Um grupo de pessoas poupa em grupo e vai sendo beneficiada pela compra dos imóveis a cada novo pagamento, em que normalmente o agraciado é escolhido por sorteio. A vantagem é eliminar os juros do processo, mas a desvantagem é que existe a possibilidade de você ser o último a receber seu apartamento.
Por que a Caixa Econômica fez isso?
A Caixa Econômica argumenta que o mercado já vem se ajustando, desde 2012, à queda da demanda/velocidade de vendas na faixa de preço entre R$ 170 mil e R$ 650 mil. Alega também que o foco do banco este ano será o financiamento de imóveis novos, com destaque para a habitação popular — operações do Minha Casa Minha Vida e recursos do FGTS. O mercado, no entanto, acredita que a medida ocorre por falta de recursos. No primeiro trimestres deste ano, a retirada das poupanças superou em R$ 23,2 bilhões os depósitos. Apenas em março, foram R$ 11,4 bilhões em saques, o maior número da série histórica.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Como aproveitar as vantagens da imobiliária e do corretor na compra do imóvel


Veja a seguir algumas dicas para aproveitar da melhor forma o que a imobiliária tem a oferecer.
Para o comprador
1) Torne o corretor seu amigo
Busque criar uma “amizade” com o seu corretor (a) e mostre que você não é um comprador comum. Elabore uma lista por escrito do tipo de imóvel que você procura, qual a região, a faixa de valor, o tamanho e outras exigências. Se o corretor notar seu interesse realmente, poderá buscar com mais empenho um imóvel que se adeque às suas expectativas.
2) Não economize perguntas
O comprador deve questionar, quem são os vizinhos, se existe lugares próximos que possam gerar ruídos na região, como casas noturnas, oficinas, estabelecimento afins, ou se existem projetos de infraestrutura que podem alterar a dinâmica do bairro.
José Augusto Viana, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imoveis de São Paulo (Creci-SP), explica que o corretor tem a obrigação de informar ao comprador questões relevantes sobre o imóvel. “O corretor é obrigado a passar as informações solicitadas e a mencionar questões importantes sobre o imóvel, sob pena de ser processado por perdas e danos se o cliente se sentir prejudicado por alguma questão que foi omitida. Essa é a grande vantagem de fazer a compra com um corretor”, diz.
3) Use bons argumentos ao pedir um desconto
Para conseguir descontos, o consumidor deve usar bons argumentos. Uma entrada significativa, seria um argumento bem indicado. Outra sugestão, seria mencionar o preço de outros imóveis semelhantes para talvez conseguir um desconto maior.
Luigi Gaino diretor geral da Lopes no Rio de Janeiro, afirma que no mercado de lançamentos, com a alta competitividade existente entre as empresas e o aumento dos custos para construção, os preços estabelecidos pelas construtoras não têm envolvido uma margem de negociação alta. “O mercado não tem atuado com preços mais altos para vender o imóvel por um preço mais baixo, os preços que são colocados têm sido os preços pelos quais os imóveis são vendidos”, diz.
4) Saiba qual é o seu limite de crédito pré-aprovado
Recomenda-se que o comprador consulte antes seu banco para saber qual seria o limite de crédito pré-aprovado que ele teria para financiar o imóvel. Além de detalhar o tipo de imóvel que você está buscando e a faixa de valor, Isso possibilita que o corretor busque apenas os imóveis que estão dentro do orçamento do cliente.
5) Consulte mais de um imóvel
Aconselha-se pesquisar mais de uma imobiliária, para se ter uma diversidade de escolhas, Mesmo que os imóveis à venda em uma imobiliária estejam dentro das suas expectativas, ao concentrar a busca você corre o risco de perder boas oportunidades que podem ser exclusivas de outra imobiliária.
Para o Corretor
1) Confira se a comissão cobrada está dentro do padrão do Creci
De acordo com a resolução n° 326/92 do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), as comissões dos corretores devem estar de acordo com a tabela aprovada pelos Conselhos Regionais de Corretores de Imoveis (Creci) de cada região. A lista com os sites dos Creci de cada estado pode ser consultada no site do Cofeci.
2) Procure uma imobiliária com corretores especializados na região do imóvel que será vendido, peça indicações e cheque sua regularidade.
O corretor designado para uma região especifica, pode realizar a venda mais rapidamente, tanto porque poderá passar mais informações sobre o bairro aos compradores, quanto porque terá mais argumentos de venda.
Segundo José Augusto Viana, para escolher a imobiliária, vale a pena buscar indicações de amigos e conhecidos que venderam imóveis na região, além de fazer uma consulta no Creci para verificar a regularidade da empresa. “Com o número de registro no Creci, o cliente pode se informar sobre a situação da imobiliária ou do corretor, para checar se eles estão regularizados ou se foi impetrado algum tipo de processo em virtude de um mau atendimento ou de questões natureza ético-disciplinar”, afirma Viana.
Pesquise outros imóveis comercializados pela imobiliária para checar se os produtos vendidos são do mesmo padrão que o seu imóvel, e também a forma como é feita a divulgação.
3) Entenda os tipos de contrato que podem ser firmados com a imobiliária e veja qual é melhor para você
Ao contar com o intermédio de uma imobiliária para vender seu imóvel, o proprietário pode firmar dois tipos de acordo: um deles é a simples autorização de venda e o outro é o contrato de exclusividade de venda. O contrato com exclusividade existe um empenho maior da imobiliária com a venda e com o cliente.
Já na simples autorização de comercialização, quando o vendedor pode anunciar o imóvel em mais de uma imobiliária, a relação é mais aberta. Não havendo uma conexão forte com o vendedor, a imobiliária apenas coloca o imóvel em um banco de dados e não existe uma estratégia especifica para esse imóvel. Além do mais, quando há um contrato exclusivo a imobiliária já fica com a documentação do imóvel em mãos para fechar a venda mais rapidamente quando algum comprador demonstrar interesse. Já no modo mais aberto, apenas quando o comprador mostra realmente interesse, a imobiliária ira requisitar os documentos necessários para o fechamento da venda.
4) Pergunte ao corretor se ele tem dicas para tornar seu imóvel mais atraente
No caso do contrato exclusivo, o corretor demonstra maior empenho e pode oferecer boas sugestões sobre pequenas mudanças que o vendedor pode fazer no imóvel para deixá-lo mais atraente. O profissional especializado tem noção do que pode impactar na venda do imóvel em determinada região”.
Fonte: Exame Abril

Os sete maiores erros cometidos pelos corretores imobiliários:

Consistência e prospecção contínua são necessárias para qualquer corretor ampliar o seu negócio, entretanto, muitos deles acabam cometendo erros simples que os distanciam de alcançarem o retorno que desejam. Baseando-se nessa premissa.
1- Não prospectar mais
A prospecção é a melhor maneira de corretores encontrarem possíveis clientes, o que irá, eventualmente, trazer sucesso no fechamento de transações nas semanas e meses posteriores. Se o corretor não fizer o que for necessário para encontrar as melhores pessoas para trabalhar em determinado segmento de mercado, os concorrentes irão encontrá-las e aproveitar os negócios. Muitas pessoas comprarão, venderão ou arrendarão imóveis na região nos próximos meses. O corretor tem que estar pronto e disposto a fazer o que for necessário para encontrar estas pessoas antes que os concorrentes desenvolvam relacionamentos próximos a eles.
2- A prospecção com uma má atitude
Quando a atitude do corretor é positiva, bem humorada, as pessoas se sentem mais confortáveis com o contato. Quando os prospects (possíveis clientes) precisarem de um serviço imobiliário, é muito provável que preferirão fazer negócios com um corretor que lhes proporcionou o melhor impacto ou a melhor impressão.
Sempre que uma atividade de prospecção for realizada com uma atitude positiva e a certeza de que irá encontrar boas oportunidades de negócio, quase sempre isso trará retornos efetivos nos negócios.
3- Não ficar em contato com os prospects

A prospecção é apenas uma parte do quebra-cabeça e, para ter sucesso no mercado imobiliário, é preciso ficar constantemente em contato com os prospects, de forma a evitar que o cliente potencial realize a transação imobiliária com um concorrente.
Há muitas maneiras de utilizar novas tecnologias para ficar em contato com os prospects, porém, o melhor caminho para trabalhar é com exclusividade. Exclusividade e relacionamentos de negócios profissionais são o que levam ao sucesso.
4- Não prospectar as pessoas certas
Os corretores precisam ter certeza de que estão prospectando as pessoas certas nas áreas corretas, que irão fechar o tipo de negócio desejado. Em São Paulo, por exemplo, se o corretos deseja trabalhar com imóveis comerciais, deve focar em áreas “pesadas”, como Paulista, Faria Lima etc. Se quiser trabalhar com propriedade de luxo, talvez Jardins, Moema, Morumbi, entre outros, sejam lugares que você deve concentrar os seus esforços.
5- Não pedir por indicações
Na prospecção, se o corretor pedir indicações aos clientes – perguntar se eles conhecem alguém que esteja interessado em comprar ou vender imóvel -, os resultados poderão ser drasticamente aumentados. Se nenhum dos possíveis clientes estiver interessado em serviços imobiliários hoje, pode conhecer alguém que esteja. Além disso, se o corretor tiver uma atitude positiva, a probabilidade de receber uma indicação é muito maior.
O corretor não pode se esquecer que, quando estiver prospectando, não estará apenas prospectando a pessoa com quem estiver falando naquele momento, mas também possíveis clientes futuros, através de indicações de negócios.
6- Não ter um plano de marketing direto
Utilizar o marketing direto é, essencialmente, prospectar por escrito. Se o corretor tem uma região com milhares de pessoas para prospectar, é impossível falar com cada uma delas todos os meses. O marketing direto permite que o corretor os alcance com freqüência, lembrando-os de quem é e de quais serviços têm disponíveis. Para ter sucesso, o marketing direto requer consistência e comprometimento. Quanto mais o corretor se envolver no marketing direto, mais aumentarão as chances de um dos prospects procurarem pelos serviços oferecidos no momento que receberem os materiais.
O marketing direto acontece de muitas formas e não tem que ser caro. Hoje, muitos corretores utilizam com sucesso mídias sociais online para alcançar os resultados esperados. Materiais de divulgação permanecem com os prospects por anos, até que eles, um dia, precisem dos serviços e lembrem-se do material enviado.
7- Desistir no começo do trabalho de prospecção

Para Moyer, este é o maior erro e, também, o mais comum. Para alcançar sucesso na carreira imobiliária, a prospecção e o marketing precisam ser constantes. É de senso comum no setor que existe um período de tempo entre o contato com o prospect e a real necessidade do serviço. Se o corretor se distrair e parar de prospectar e de realizar o marketing verá, inevitavelmente, uma lacuna no rendimento durante as semanas e meses seguintes.
O recomendado é que os corretores prospectem todos os dias, agendando um tempo especificamente para a prospecção, seja por telefone ou e-mail. Isto inclui, também, a atualização do twitter, blogs imobiliários e redes de networking.
Por David Moyer
Fonte: Mundo Imobiliário

Tire suas duvidas sobre – Contrato de gaveta.

Tire suas duvidas sobre – Contrato de gaveta. 

O famoso Contrato de Gaveta consiste em compromissos de compra e venda ou em cessões de compromissos de compra e venda que não podem ser registrados no Cartório de Registro de Imóveis, quase sempre pela ausência da interveniência do agente financiador na condição de terceiro anuente, conforme está previsto na Lei 8.044/90, que disciplina o Sistema Financeiro Habitacional – SFH. A Caixa Econômica Federal (CEF), por exemplo, considera o “contrato de gaveta” irregular porque, segundo o artigo 1º da Lei 8.004/90, alterada pela Lei 10.150/00, que diz:
“A formalização de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão relativas a imóvel financiado através do SFH dar-se-á em ato concomitante à transferência do financiamento respectivo, com a interveniência obrigatória da instituição financiadora.”
Ou seja, os bancos exigem o recálculo para anuir com a venda e com a transferência do valor do financiamento e nos casos de “contrato de gaveta”, isto claramente não ocorre.
Ora, para o comprador isto é inviável. Daí, a solução encontrada por muitos é a celebração do “contrato de gaveta”. Instrumento utilizado por 30% dos mutuários brasileiros.
Os riscos dessa modalidade de contrato são evidentes: o comprador não se torna o proprietário do imóvel, pois não realizou o registro do título; o vendedor, por sua vez, continua proprietário do imóvel. Ou seja, o vendedor pode vir a ter o imóvel penhorado por credores ou até vender o imóvel para outras pessoas, além da possibilidade de aparecer como devedor em cobranças de condomínio, IPTU, etc. Enfim, vários são os problemas decorrentes das operações com essa modalidade. Todavia, uma hipótese positiva de solução em favor do comprador que tem o contrato de gaveta é, em sendo o imóvel penhorado em alguma execução contra o “antigo” proprietário, mover a ação de embargos de terceiro, admitido pelo STJ, conforme prescreve a súmula n° 84.
“É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda de compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do registro.”.
Na dúvida, consulte um consultor imobiliário, seja ele: corretor de imóveis ou advogado.
A assessoria imobiliária é extremamente importante!
Fonte: Portal Busca Certa imóveis – www.buscacertaimoveis.com

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