sábado, 21 de junho de 2025

“Brasil S/A – A Máquina Que Cobra Pra Não Funcionar”

Imagine um país onde você compra uma máquina caríssima, descobre que ela veio sem peças, sem manual e sem garantia. Pior: ainda recebe uma multa por ela não funcionar. Bem-vindo ao Brasil. Aqui a gente acorda cedo pra trabalhar, paga imposto pra sustentar mordomia alheia e ainda precisa ouvir que “o problema é cultural”. O retrato econômico é brutal: Juros: 10,50% ao ano (2025). O dobro da média mundial, segundo o Banco Mundial. Carga tributária: 33,7% do PIB (OCDE, 2023). Superior à média da América Latina (27%), mas com serviços muito inferiores. Dólar: Mantido artificialmente alto para favorecer exportadores de commodities e gerar superávit, enquanto a população paga mais caro em alimentos, remédios e combustíveis. E para onde vai o dinheiro? Segundo levantamento da FIESP e CGU (2023), só em desvios públicos, o país perde R$ 160 bilhões/ano. O orçamento do Judiciário brasileiro é maior que o da Inglaterra, Alemanha e França — R$ 134 bilhões/ano (CNJ, 2022). Mais de R$ 45 bilhões destinados ao fundo eleitoral e partidário nos últimos 8 anos. Enquanto isso: 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada (SNIS, 2023). 100 milhões vivem sem saneamento básico. A educação pública amarga os piores índices da OCDE. Mas a elite do funcionalismo tem auxílio-moradia, auxílio-educação, auxílio-creche, auxílio-saúde e, pasmem, auxílio-livro. Aqui, quem tenta empreender enfrenta um manicômio tributário com 62 tipos de tributos, 97 obrigações acessórias e 3.000 normas fiscais em vigor. (Fonte: IBPT, 2023) E quem fiscaliza tudo isso? Um Supremo que deixou de ser corte constitucional para virar mesa diretora do país. Julga, legisla, censura, pune, solta e prende... tudo, menos julgar com imparcialidade. O resultado? O agro vai bem, obrigado. A mineração enche cofres… lá fora. E a indústria? Quebrada. O trabalhador? Endividado. E o empreendedor? Estrangulado. Somos fornecedores de matéria-prima e exportadores de cérebros. E, ironicamente, importadores de corrupção, ineficiência e mediocridade. O Brasil não é pobre. O Brasil é roubado. E, enquanto quem deveria proteger a Constituição brinca de Deus, a democracia vai sendo leiloada, uma PEC por vez. Talvez um dia a gente entenda que não se constrói nação sobre um Estado que suga, um Judiciário que se acha soberano e uma classe política que se serve — e não serve.!! até lá, seguimos pagando a conta..... JUNHO DE 2025

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