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sexta-feira, 22 de junho de 2018
segunda-feira, 19 de março de 2018
Envelhecimento populacional causa mudanças no mercado imobiliário
Empreendimentos buscam atender às demandas específicas de idosos que gostam de morar sozinhos
O aumento na expectativa de vida e a previsão do aumento da população idosa no Brasil tem causado mudanças no mercado imobiliário. Para atender a esse público crescente, empresas oferecem unidades habitacionais especializas na chamada “terceira idade”.Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que hoje vivemos em média 75,8 anos – um acréscimo de três meses e 11 dias em relação a 2015. Em Santa Catarina, a média de vida é de 79,1 anos, seguido por Espírito Santo (78,2 anos); Distrito Federal e São Paulo, com 78,1 anos.
Se em 2010 o Brasil registrou 19,6 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, em 2050 serão 66,5 milhões, ou seja, 29,3% da população total, ainda segundo o IBGE. Os avanços da medicina e a queda das taxas de mortalidade e natalidade são alguns dos fatores já contribuem para as alterações nos índices.
Levantamento do Grupo ZAP Viva Real aponta que nas regiões mais nobres de São Paulo, a expectativa de vida fica acima de 80 anos. Entre as regiões que se destacam estão Itaim Bibi, Jardins e Pinheiros. Em contraponto, nas áreas mais periféricas há queda.
Interesse
O público com 55 anos ou mais está atento à movimentação do mercado imobiliário, segundo mostra a pesquisa do Grupo ZAP Viva Real. Dezessete por cento da audiência do site na Grande São Paulo é formada por pessoas nessa faixa etária. Em Santos, o número chega a 28%. “Eles continuam ativos e interessados em transações imobiliárias, que vão desde a busca de um imóvel para compra ou locação até colocar o próprio imóvel à disposição”, afirma a gerente de Inteligência de Mercado do Grupo ZAP Viva Real, Cristiane Crisci.
A alta procura por parte desses visitantes esclarece pontos da análise, que constatou que apenas 4% dos entrevistados consideram excelente a infraestrutura que facilita a rotina dos idosos nos locais onde moram. Outros 2% consideram como excelente a oferta de trabalho para idosos.
Para o vice-presidente de Assuntos Turísticos e Imobiliários do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Caio Calfat, os dados indicam um novo nicho de mercado a ser explorado. Ele cita as unidades habitacionais destinadas exclusivamente aos idosos.
“Na verdade, esse tipo de produto seria a evolução do asilo e da casa de repouso para um empreendimento mais estruturado, voltado a esse tipo de público com serviços e profissionais adequados. Eles devem ser uma mistura de prédio residencial com hotel e hospital”, explica.
O modelo já é conhecido nos Estados Unidos e em países europeus e começa a ganhar espaço no Brasil. Por uma questão cultural, esse formato de residência acabou por atrair em território nacional o idoso dependente, sendo que a ideia era atingir outro perfil (semidependente e independente).
“A maioria das famílias decide indicar um lugar para o pai ou a mãe ir morar somente após os primeiros sinais de senilidade e mobilidade reduzida. Por isso que o idoso dependente acaba sendo o público nesse primeiro momento”, avalia.
Ele acredita que na próxima década esse tipo de imóveis seja mais popular, ainda mais porque a população está envelhecendo. “Acredito que com o passar do tempo e a assimilação desse produto pelos mais jovens, o mercado vai começar a conhecer esse tipo de produto e haverá uma mudança significativa”, enfatiza Calfat.
Calfat ressalta que o envelhecimento traz necessidades de moradia específicas e afirma que essas unidades precisam manter uma ligação direta com o hospital mais próximo e o contato com os médicos dos moradores, além de desenvolver uma agenda de atividades para os moradores treinarem muito bem os funcionários e enfermeiros.
Ele dá como exemplo um empreendimento que tem um andar de cada cor, o que auxilia nos casos de esquecimento, situação comum na terceira idade. “O idoso pode esquecer ou confundir o andar onde mora, mas lembra da cor. Coisas assim que são concebidas no projeto facilitam a vida desse morador.”
Fonte: FECOMERCIO-SP
Com falta de recursos e juros mais altos, Caixa perde liderança no crédito imobiliário
Em
meio às dificuldades de capitalização e com taxas de juros congeladas
há quase 1 ano e meio, a Caixa Econômica Federal perdeu a liderança no
financiamento imobiliário nas linhas de crédito com recursos da
poupança. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de
Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Em
janeiro, a queda no volume de crédito imobiliário concedido pela Caixa
caiu 31%, na comparação com o mesmo mês do ano passado, totalizando R$
749,7 milhões. Já o número de unidades habitacionais financiadas no mês
recuou de 5.131 para 3.742.
No
primeiro mês de 2018, a Caixa foi superada por Bradesco e Santander,
com R$ 850,9 milhões e R$ 809,6 milhões em empréstimos para casa
própria, respectivamente. Itaú Unibanco somou R$ 741,2 milhões em
crédito imobiliário e Banco do Brasil, R$ 382,7 milhões.
Por
concentrar a grande maioria das operações financiadas com recursos do
FGTS, a Caixa ainda segue com folga como o principal agente financeiro
de crédito imobiliário, com participação historicamente ao redor de 65%.
No segmento de financiamentos com recursos da poupança, entretanto, o
banco viu sua fatia de mercado cair para 19,5% em janeiro, ante um
patamar de 38% nos dois últimos anos.
O
encolhimento da Caixa preocupa as incorporadoras porque acontece num
momento de recuperação do mercado, após 3 anos consecutivos de queda no
volume de empréstimos imobiliários. O crédito no setor fechou 2017 em R$
43,15 bilhões, queda de 7,4% ante o ano anterior e menos da metade do
patamar de 2014 (R$ 112,9 bilhões).
Em
janeiro, o total de financiamentos imobiliários com recursos da
poupança somaram R$ 3,84 bilhões em janeiro, uma alta de 23,7% em
relação ao mesmo mês de 2017. No acumulado de 12 meses, entretanto, o
montante ficou em R$ 43,9 bilhões, 5,5% abaixo do apurado nos 12 meses
anteriores.
“A Caixa é o maior player do mercado, tem a maior carteira e a maior capilaridade geográfica. Tudo que acontece na Caixa, para o bem ou para o mal, influencia sem dúvida o mercado”, afirma o presidente da Abecip, Gilberto Duarte de Abreu Filho.
TCU avalia aporte de R$ 15 bilhõesDesde o final do ano passado, o volume de financiamentos da Caixa tem encolhido. O banco está sem recursos suficientes e estuda uma série de medidas para cumprir regras mais rígidas do sistema financeiro, que exigem que a instituição aumente o nível de capital próprio para poder continuar emprestando recursos a clientes e financiando projetos.
Procurado pelo G1, a Caixa informou que não irá se manifestar sobre o assunto “no momento” e que a estratégia do banco para o ano no crédito imobiliário deverá ser anunciada após a divulgação do balanço de 2017, prevista para ocorrer ainda neste mês.
No dia 12, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, disse que não descarta usar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para capitalizar o banco e “alavancar” o crédito. No início do ano, o presidente Michel Temer sancionou uma lei que autoriza o banco receber aporte de até R$ 15 bilhões, mas o banco ainda aguarda aval do Tribunal de Contas da União (TCU).
Apesar do crédito mais restrito, a Caixa afirma que “ todas as linhas estão operando normalmente”, incluindo a pró-cotista FGTS, que havia sido suspensa no 2º semestre do ano passado. No final do ano passado, reportagem do G1 mostrou que propostas de financiamento aprovadas ficaram paradas à espera de recursos.
A linha pró-cotista FGTS foi retomada em janeiro, mas o valor disponibilizado pelo governo para este ano é menor: R$ 4 bilhões, ante R$ 6,1 bilhões em 2017. A linha pró-cotista é uma das mais disputadas por ser a que costuma cobrar os menores juros para quem não se enquadra nas regras do programa Minha Casa Minha Vida.
Caixa deixa de ter os menores juros
Na contramão da concorrência, a Caixa não anunciou redução nas taxas de juros para financiamento da casa própria em 2017, mesmo após a sequência de 11 cortes seguidos na Selic, a taxa básica de juros brasileira, atualmente em 6,75% ao ano. A última redução de taxas do banco para crédito imobiliário aconteceu em novembro de 2016.
Com
isso, desde o ano passado, as taxas cobradas pela Caixa nos empréstimos
pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) e pelo Sistema
Financeiro da Habitação (SFH), seguem em 2 dígitos, e acima da
concorrência.
“A
Caixa sempre foi a instituição que tinha a menor taxa de juros para o
crédito imobiliário, mas hoje não tem mais. Já vemos uma competição
entre os bancos”, afirma Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor
executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças
Administração e Contabilidade (Anefac).
“Essas dificuldades de capitalização da Caixa acabam limitando medidas mais agressivas em termos de redução juros”.Segundo dados do Banco Central, as taxas médias de mercado para financiamento imobiliário para pessoas físicas caíram de 15,4% em janeiro de 2017 para 11,3% em janeiro deste ano. Já as taxas médias reguladas, que compreende as operações com recursos do FGTS, recuaram de 10,9% para 8,3%.
Oportunidade para a concorrência
Para a concorrência, o encolhimento da Caixa tem representado uma oportunidade para ganhar mercado e conquistar novos clientes.
“Os
bancos têm muito interesse no crédito habitacional porque é uma linha
que fideliza o cliente por muito tempo, 20 anos, 30 anos, e tem risco
muito baixo, com garantia real [o próprio imóvel]”, explica Oliveira.
Para
a Abecip, o avanço dos bancos privados no segmento é um movimento
saudável e benéfico para o mercado. “Isto se chama livre mercado e é
absolutamente natural que esteja acontecendo”, afirma Abreu Filho.
“Não é sadio para o mercado que ele fique dependendo só de um jogador. Quanto mais competição a gente tiver, melhor para o consumidor”
Apesar
das incertezas em relação à evolução do crédito da Caixa, a Abecip
mantém a previsão de expansão do crédito ao redor de 10% em 2018, para
R$ 48 bilhões, apoiada por juros menores e pela recuperação da economia
brasileira. Para financiamentos imobiliários com recursos do FGTS –
direcionados em sua maioria para habitação popular – a previsão é de que
o volume de desembolsos cresça ao redor de 19% neste ano, alcançando
cerca de R$ 69 bilhões.
Apesar
da maior competição entre os bancos, a avaliação dos analistas é que as
taxas de juros para o crédito imobiliário deverão ter poucas alterações
neste ano.
“As
taxas caíram, mas não acompanharam a Selic. Acredito que não vai ser de
imediato [a redução], que ainda terá uma acomodação pelo menos nos
próximos 6 meses. Com cerca de 60 milhões de inadimplentes, o crédito
ficou mais limitado e as aprovações ficaram mais difíceis”, avalia
Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores
Financeiros (Abefin).
O que dizem os outros bancos
O
Bradesco informou que suas linhas de crédito imobiliário somaram cerca
de R$ 8 bilhões em 2017, financiando 40 mil unidades, e avaliou que o
mercado está em ascensão. “Em janeiro foi feita uma boa produção e o
banco ficou em primeiro lugar nos desembolsos mensais, em consonância
com a retomada da economia temos o objetivo de crescer acima do mercado
em 2018”, destacou.
O
Santander afirmou que a carteira de crédito imobiliário para pessoa
física do banco cresceu 3,5% em 2017, passando de R$ 27,153 bilhões para
R$ 28,112 bilhões. “Fomos o primeiro banco a chegar a um dígito
porcentual de taxa para a linha e estamos competitivos em termos de
precificação”, destacou.
O
Banco do Brasil disse que o saldo da carteira de crédito imobiliário do
banco alcançou R$ 44,5 bilhões em dezembro de 2017, alta de 6% em
relação ao volume acumulado no fim de 2016. O BB afirmou monitorar
“constantemente os movimentos de mercado e que procura sempre oferecer
as melhores condições aos seus clientes”.
O
Itaú Unibanco informou não comentou o assunto, mas informou que a
carteira de crédito imobiliário do banco cresceu 1,4% em dezembro de
2017, na comparação anual, para R$ 38,7 bilhões.
Fonte: G 1 Portal Globo de Jornalismo.
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