Pressionado pelo aumento da energia elétrica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – ficou em 0,83% em maio, 0,52 ponto percentual acima da taxa de 0,31% registrada em abril, conforme divulgou nesta quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação das famílias com renda entre 1 e 5 salários mínimos mensais bateu quase 9% em 12 meses. Os alimentos são os que mais pesaram pra alta.
Com um crescimento de 0,83% em maio (o maior para a série histórica, desde 1996), a #inflação oficial do país segue trabalhando acima do teto do governo (5,25%) e já acumula 8,06% em 12 meses.
Segundo o IBGE, "Foi o maior resultado para um mês de maio desde 1996 (1,22%). O acumulado no ano foi de 3,22%, e o dos últimos 12 meses, de 8,06%, acima dos 6,76% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores"
Ainda segundo o instituto, os vilões e mocinhos, são:
- Alimentação e bebidas: 0,44%
- Habitação: 1,78%
- Artigos de residência: 1,25%
- Vestuário: 0,92%
- Transportes: 1,15%
- Saúde e cuidados pessoais: 0,76%
- Despesas pessoais: 0,21%
- Educação: 0,06%
- Comunicação: 0,21%
Quando analisamos a performance individual de alguns segmentos, o maior impacto do mês veio da alta da energia elétrica (5,37%), que sozinha respondeu por 0,23 ponto percentual do IPCA.
Em maio, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,169 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Além disso, no final de abril, ocorreram reajustes em diversas regiões do país.
A #energia pode ainda sofrer mais reajustes no médio prazo por causa da crise hídrica que acomete o país e que vai demandar esforços técnicos, operacionais e financeiros para saná-lo.
FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/06/09/ipca-inflacao-acelera-em-maio-e-chega-a-083percent.ghtml
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