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terça-feira, 10 de dezembro de 2024
Análise do desempenho das construtoras de médio e alto padrão em Ribeirão Preto (2024) e perspectivas para 2025 Desempenho em 2024
O mercado imobiliário de Ribeirão Preto apresentou um desempenho positivo em 2024, especialmente no segmento de médio e alto padrão. A cidade, tradicionalmente um polo econômico do interior paulista, registrou aumento na demanda por empreendimentos de maior valor agregado, impulsionados por fatores como:
1. Crescimento Econômico Regional: Ribeirão Preto se beneficiou do dinamismo de setores como o agronegócio e a prestação de serviços, que alavancaram a renda disponível para investimentos em imóveis de médio e alto padrão.
2. Valorização Imobiliária: O metrô quadrado em Ribeirão Preto teve valorização de cerca de 8% em 2024, superando a média estadual, reflexo da alta procura por imóveis em áreas nobres como Jardim Canadá e Boulevard
3. Lançamentos Premium: Construtoras apostaram em diferenciais como certificações ambientais (LEED, AQUA), tecnologia integrada e projetos de alto padrão de acabamento. Empreendimentos com infraestrutura para energia solar e eficiência hídrica foram destaque.
4. Desafios no Crédito Imobiliário: Apesar da queda nas taxas de juros, o financiamento de imóveis acima de R$ 1,5 milhão restringe a virtude das exigências bancárias, limitando a acessibilidade para alguns compradores
Perspectivas para 2025
O setor imobiliário de Ribeirão Preto projeta continuidade no crescimento para 2025, com expectativas de melhoria nos seguintes pontos:
• Novos Lançamentos: Planejam-se mais empreendimentos focados em condomínios de alto padrão, com áreas de lazer completas e integração com o meio ambiente, para atender à crescente demanda por qualidade de vida.
• Tecnologia e Sustentabilidade: Há uma tendência de aumento em projetos com tecnologia de ponta, como sistemas inteligentes de automação, e construções sustentáveis, que atraem clientes de médio e alto poder aquisitivo
• Impacto Econômico Local: A previsão de crescimento do PIB nacional em 2025 deve refletir positivamente na região, com ampliação de oportunidades de negócios e renda, fortalecendo o mercado imobiliário local
Apesar dos desafios, como deficiência de mão de obra prejudicada e oscilações no crédito, a perspectiva é de um ano promissor, com expectativa de crescimento no volume de vendas e valorização do mercado.
Como anda o mercado imobiliario de Ribeirão Preto? Como foi que reagiu em 2024 e quais as perspectivas para 2025. - Um Estudo com dados digitais por Hamilton Biscalquini Jr. CRECI 208568F
Desempenho das Construtoras em Ribeirão Preto em 2024: Foco em Médio e Alto Padrão
**Cenário Atual e Dados do Mercado**
Em 2024, o mercado imobiliário de Ribeirão Preto apresentou uma continuidade no crescimento robusto observado nos últimos anos. Em 2023, o Valor Geral de Vendas (VGV) da cidade cresceu 16%, alcançando R$ 2,2 bilhões, e o metro quadrado teve uma valorização de 6%, atingindo R$ 7.252 em média. Esses números destacaram a relevância dos empreendimentos de médio e alto padrão (MAP), que representaram cerca de 24% do total das vendas, enquanto o segmento econômico dominou com 59% e a categoria luxo ficou com 18%.
**Empreendimentos de Destaque**
Construtoras como a Perplan continuam a ganhar visibilidade, sendo reconhecidas no ranking nacional pela metragem construída e pela entrega de projetos premiados, como o Marquises Park Residence. Esse destaque reflete a capacidade operacional e o planejamento urbano diferenciado das empresas atuantes no município.
**Percentual de Vendas por Segmento**
Os empreendimentos de médio e alto padrão tiveram um desempenho sólido, embora ainda atrás do segmento econômico em participação de mercado. A análise detalhada aponta que construtoras locais e regionais têm investido em infra estrutura e projetos que atendem a um público com maior poder aquisitivo, garantindo maior margem de lucro e consolidando a posição do setor de MAP no mercado imobiliário da cidade.
**Perspectivas para 2025**
Para 2025, a expectativa é de um mercado em expansão contínua, impulsionado pela demanda por imóveis de médio e alto padrão, especialmente em bairros valorizados como Jardim Olhos D'Água e Vila do Golf. O aumento da confiança dos consumidores e a estabilidade econômica projetada reforçam a possibilidade de novos lançamentos e maior valorização do metro quadrado, com crescimento no VGV do segmento MAP e de luxo.
Este panorama aponta para uma adaptação estratégica das construtoras, que deverão diversificar seus portfólios para atender tanto à demanda popular quanto à dos públicos de médio e alto padrão, solidificando sua presença no competitivo mercado de Ribeirão Preto.
Desempenho das Construtoras de Ribeirão Preto em 2024
**Panorama Atual:**
Em 2024, as construtoras de Ribeirão Preto continuaram a consolidar o segmento de médio e alto padrão como um dos mais dinâmicos do mercado imobiliário. Empreendimentos com plantas flexíveis, áreas comuns sofisticadas e localizações privilegiadas impulsionaram vendas, acompanhando tendências como sustentabilidade, espaços multifuncionais e tecnologia integrada.
Os números indicam que os imóveis de médio e alto padrão representaram cerca de 30% do total de vendas em Ribeirão Preto. Nacionalmente, esse segmento viu um aumento expressivo, crescendo mais de 80% em anos recentes e consolidando-se como um motor do setor. Em Ribeirão Preto, construtoras como a Perplan e a Bild destacaram-se com lançamentos que exploram o conceito "mixed-use" e foco em inovação.
**Fatores-Chave de Crescimento:**
1. **Localização e Exclusividade:** Empreendimentos situados em bairros nobres da cidade continuam em alta.
2. **Sustentabilidade:** Há um aumento no uso de soluções ecológicas, como eficiência térmica e integração ao entorno urbano.
3. **Infra estrutura Premium:** Itens como áreas gourmet, academias completas e serviços diferenciados têm elevado o padrão de qualidade.
**Expectativas para 2025:**
As perspectivas para o próximo ano são otimistas, especialmente com a possível estabilização da taxa de juros e uma economia em recuperação gradual. Espera-se que novos projetos continuem a atender a demanda crescente por imóveis sofisticados e que combinem funcionalidade e conforto. As tendências para 2025 incluem maior integração de tecnologias verdes e oferta de espaços adaptáveis às mudanças de hábitos dos consumidores.
**Conclusão:**
O mercado imobiliário de Ribeirão Preto em 2024 mostrou resiliência e crescimento, com destaque para empreendimentos de médio e alto padrão que refletem as transformações no comportamento do consumidor. Em 2025, o setor deve continuar inovando para atender às expectativas de um público exigente e cada vez mais conectado às questões de sustentabilidade e qualidade de vida.
Desempenho do Mercado Imobiliário de Santos em 2024 e Perspectivas para 2025 - Dez. 2024 por Hamilton O. Biscalquini Jr. CRECISP208568F.
Atuando no mercado imobiliario de Santos, com lançamentos de médio e alto padrão, posso dizer que:
O mercado imobiliário de Santos, SP, apresenta perspectivas muito positivas para 2025. As vendas devem seguir em um ritmo crescente, com uma projeção de alta de 8% a 10%, seguindo a tendência do mercado nacional.
Santos, que já se destaca como um dos principais polos do litoral paulista, está atraindo investidores que buscam imóveis com boa rentabilidade, especialmente devido à localização privilegiada e à crescente valorização da cidade.
Comparado a outras cidades de porte similar no Brasil, como Campinas, Curitiba e Florianópolis, Santos se posiciona de forma favorável, com uma maior valorização em áreas próximas ao litoral e ao centro da cidade, o que atrai tanto o público local quanto investidores de fora.
De acordo com especialistas, a cidade deve continuar seu crescimento, especialmente no segmento de médio e alto padrão, com destaque para a revitalização de áreas como o Gonzaga e o Boqueirão, além dos lançamentos em bairros como Aparecida e Vila Belmiro.
Vendas em Relação a Outros Mercados de Médio e Alto Padrão no Brasil:**
Embora o desempenho do mercado de Santos seja sólido, ele ainda está abaixo de grandes metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte em termos de volume absoluto de vendas, devido à menor densidade populacional e ao porte da cidade.
No entanto, Santos se destaca pela alta valorização imobiliária e pela qualidade de vida que oferece, o que tem atraído compradores com poder aquisitivo mais elevado, principalmente em projetos de luxo e alto padrão.
Em comparação com outras cidades do litoral paulista, como São Sebastião e Guarujá, Santos apresenta um mercado mais robusto e com maior demanda por imóveis sofisticados, principalmente devido ao seu caráter cosmopolita e à presença de grandes investimentos na infra estrutura urbana.
Essa característica tende a se refletir na valorização do metro quadrado em bairros nobres.
Valor Médio do Metro Quadrado:**
O valor médio do metro quadrado em Santos, em 2024, varia consideravelmente de acordo com a localização e o padrão do empreendimento. Para imóveis de alto padrão, como os situados nos bairros Boqueirão e Gonzaga, o valor pode chegar a
**R$ 12.000,00 a R$ 15.000,00** por metro quadrado.
Em áreas mais periféricas ou de médio padrão, o valor médio fica entre **R$ 6.000,00 e R$ 9.000,00** por metro quadrado. Comparado com outras cidades do estado, esses valores são relativamente elevados, refletindo a procura por imóveis em regiões com alta qualidade de vida e excelente infra estrutura.
Conclusão:**
O mercado imobiliário de Santos, especialmente no segmento de médio e alto padrão, deve continuar sua trajetória de crescimento em 2025, impulsionado pela valorização de imóveis localizados em bairros estratégicos e pela demanda por qualidade de vida e proximidade ao litoral.
O valor médio do metro quadrado em áreas nobres e os indicadores de valorização sinalizam um futuro promissor para a cidade, que, embora menor que grandes centros, oferece oportunidades atraentes para investidores e compradores exigentes.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2024
Comparativo entre Investimentos no Mercado Financeiro e Imóveis na Planta e a Perspectiva para os Próximos 36 Meses. DEz. 2024.
Em um Comparativo entre Investimentos no Mercado Financeiro e Imóveis na Planta e a Perspectiva para os Próximos 36 Meses, o Corretor de Imóveis em Santos, SP; Expecialista em investimentos seguros, faz aqui uma comparação e uma perspectiva para os proximos 3 anos.
Diante dos ótimos resultados excelentes e um crescimento notorio, as construtoras comemoram os resultados de negocios com imóveis na planta na Baixada santista (vide materia : https://www.google.com/search?q=Secovi-SP+apresenta+estudo+do+mercado+imobili%C3%A1rio+da+Baixada+Santista&oq=Secovi-SP+apresenta+estudo+do+mercado+imobili%C3%A1rio+da+Baixada+Santista&aqs=chrome..69i57.1774j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8 )
Investimentos no Mercado Financeiro
Investir no mercado financeiro inclui diversas opções como ações, títulos públicos, fundos de investimento e criptomoedas.
Vantagens:
Liquidez: Facilidade para comprar e vender ativos.
Desvantagens:
Volatilidade: Altos e baixos influenciados por eventos macroeconômicos.
Risco de Mercado: Possibilidade de perdas de capital.
Projeções de Rendimentos:
Retornos Anuais: Podem variar amplamente, de 5% a 10% para uma carteira diversificada, dependendo da estabilidade do mercado.
Investimentos em Imóveis na Planta
Comprar imóveis na planta é uma estratégia que aproveita a valorização do imóvel durante a construção.
Vantagens:
Valorização: O valor do imóvel tende a aumentar durante a construção, corrigido mensalmente pelo aumento dos custos de construção civil.
Renda Passiva: Após a conclusão, o imóvel pode ser oferecido, gerando renda.
Hedge contra Inflação: Imóveis tendem a valorizar com o tempo, protegendo contra a inflação.
Desvantagens:
Liquidez: Vender imóveis pode ser muito lucrativo logo após a entrega do empreendimento. levando em conta a procura com poucas opções prontos.
Valorização Anual: Considerando uma valorização média anual de 10- a 18%, o valor do imóvel pode aumentar em cerca de 36,97% ao final de 36 meses.
Comparação de Rendimentos
Mercado Financeiro:
Rendimentos Anuais: 5% a 10% com uma carteira diversificada.
Volatilidade: Alta, influenciada por eventos econômicos e geopolíticos.
Imóveis na Planta:
Valorização Anual: Média de 12%, totalizando cerca de 35% em 36 meses.
Estabilidade: Menos volatilidade, com valorização ligada ao custo da construção civil.
Conclusão
A escolha entre o mercado financeiro e imobiliário na planta depende dos objetivos e do perfil de risco do investidor.
O mercado financeiro oferece maior liquidez e potencial de retorno, mas com alta volatilidade.
Imóveis na planta valorização estável e renda passiva, sendo menos voláteis.
Para um horizonte de 36 meses, imóveis na planta podem ser atraentes devido à valorização estável e à correção pelo custo da construção.
Hamilton Omar Biscalquini junior - CRECISP 208568F @hbiscalquini
segunda-feira, 23 de setembro de 2024
PANORAMA SANTOS. LANÇAMENTO DA CONSTRUTORA ÂNCORA EM SANTOS, SP. CONHEÇA
🏡 Imagine viver em um lugar onde conforto, lazer e sofisticação se encontram! 🌟
O Panorama Santos, da Construtora Âncora, traz o equilíbrio perfeito entre modernidade e qualidade de vida, em uma localização privilegiada. Agora é sua chance de transformar esse sonho em realidade!
Empreendimento Panorama Santos oferece apartamentos modernos e completos, com 2 ou 3 dormitórios, todos com vaga de garagem privativa e uma incrível varanda gourmet com churrasqueira.
✨ Diferenciais do Panorama Santos:
Medição individualizada de água e gás 💧
Infraestrutura para ar condicionado split ❄️
Aquecimento a gás para maior conforto 🔥
Elevador panorâmico para uma experiência sofisticada 🛗
Varanda gourmet com churrasqueira em todos os apartamentos 🍖
Além disso, a área comum oferece mais de 20 itens de lazer, incluindo piscina, academia, sauna, playground, salão de festas, quadra esportiva, sala de massagem, e muito mais para garantir diversão e tranquilidade para toda a sua família.
📍 Localização Estratégica: Perto de tudo que você precisa para o dia a dia! A poucos minutos da estação do VLT, escolas, universidades, mercados, restaurantes, clínicas e centros comerciais.
🔑 Tipos de Plantas:
72,87 m²: 2 dormitórios (1 suíte), varanda gourmet com churrasqueira + vaga de garagem.
89,79 m²: 3 dormitórios (1 suíte), varanda gourmet com churrasqueira + vaga de garagem.
O Panorama Santos é o lugar ideal para quem busca qualidade de vida, segurança e lazer completo em uma localização privilegiada!
🌟 Agende sua visita e descubra seu novo lar!
(13) 98187-9867 - Hamilton.omar
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sexta-feira, 20 de setembro de 2024
PW36 - O LANÇAMENTO DE ALTO PADRÃO NO ULTIMO TERRENO NA ORLA DO GONZAGA EM SANTOS, SP - CONHEÇA
Sou Hamilton Omar Biscalquini Junior, corretor de imóveis com grande experiência em investimento com imóveis na planta.
Quero apresentar a você uma oportunidade de investir em apartamentos de alto padrão na planta. O PW36.
A Roda Imóveis, com mais de 50 anos de excelência no mercado imobiliário me garante toda segurança para bons negócios.
Sobre o Empreendimento PW36
Localização: Av. Presidente Wilson, 36; Gonzaga - Santos, SP
Construtora: SILAMAR CONSTRUTORA
Total de Unidades: 2 torres com 75 unidades de 224m²; 315m²; 433m²; 3 coberturas –
Tipologia do apartamento: 3 e 4 suítes com 3 ou 4 vagas de garagem
Valor do m²: R$ 12.900,00 à R$ 25.350,00 ( variável de acordo com a unidade ).
Diferenciais do Empreendimento
Localização Privilegiada:
De Frente ao Jd. Da Orla de Santos, proporcionando comodidade, conforto e facilidade para todos a serviços, comércio e lazer.
Infra-estruturar Completa:
Áreas comuns equipadas e decoradas, incluindo piscina, academia, salão de festas, espaço gourmet e playground.
Sustentabilidade: Utilização de tecnologias sustentáveis e eficientes, como sistema de captação de água da chuva e painéis solares.
Segurança:
Sistema de segurança 24 horas com monitoramento, controle de acesso e portaria blindada.
Benefícios de Investir na Planta
Valorização Garantida: Adquirir um imóvel na planta permite ao investidor aproveitar o potencial de valorização até a entrega das chaves.
Facilidade de Pagamento: Condições de pagamento facilitadas e personalizadas durante a obra.
Estou à disposição para agendar uma visita aqui na Roda imóveis e apresentar todos os detalhes deste incrível empreendimento.
Hamilton Omar Biscalquini Junior - CRECI SP 208568-F –
Telefone: (13) 98187-9867
terça-feira, 30 de julho de 2024
Conheça o MISTRAL EMBARÉ, da CONSTRUTORA PATRIANI. Um prédio perfeito para morar com toda qualidade, a apenas uma quadra da praia
Lançamento PATRIANI em Santos no Embaré, junto ao Canal 4. lançamento
FAÇA UM TUR NO EMPREENDIMENTO NO LINK ABAIXO:
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Conheça o MISTRAL EMBARÉ, um prédio perfeito para morar com toda qualidade, a apenas uma quadra da praia.
Apartamentos de 95m², com 2 suítes e lavabo, e de 128m², com 3 dormitórios, sendo 2 suítes, ambos com varanda gourmet, depósito e vagas determinadas.
O condomínio tem lazer completo, com piscina e academia vista mar no rooftop, casa de campo no condomínio e muito mais.
E tem ainda todos os diferenciais de modernidade e tecnologia PATRIANI, como a fazenda solar, que deixa a taxa de condomínio mais barata.
Antecipe-se ao lançamento! Fale agora mesmo com nosso corretor em Santos especialista em lançamentos HAMILTON OMAR.https://wa.me/message/WKYNXZYGYGUUP1
sexta-feira, 19 de julho de 2024
LE VOYAGE BOQUEIRÃO - LANÇAMENTO DE ALTO PADRÃO DA CONSTRUTORA ANCORA EM SANTOS.
LE VOYAGE BOQUEIRÃO. Torre única - 27 andares
🔸 88 unidades tipo
Unidades tipo: 04. ao 25.
145,38 m² - 03 suítes - 02 vagas demarcadas
175,97 m² - 03 suítes - 02 vagas demarcadas
🔸 04 coberturas duplex 26/27
📐 348,96 m²
📐 289,67 m²
Subsolo - Garagem 🚗
Térreo - Garagem 🚗
01, 02 - Garagem 🚗
03 - Lazer
Todas unidades entregam:
Depósito 2,94 m2
⚡ Fechadura eletrônica;
❄️ Infra-estrutrura para ar condicionado;
🍖 Verdadeira varanda gourmet com churrasqueira a gás;
🚗 Vagas demarcadas e escrituradas;
Localização privilegiada;
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O LANÇAMENTO "LE VOYAGE BOQUEIRÃO" Âncora Construtora.
Cadastre-se https://form.jotform.com/241718369679070
terça-feira, 16 de julho de 2024
Comento: IPC-S da 2ª quadrissemana de julho acelera para 0,30%, diz FGV
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de julho, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra uma aceleração para 0,30%, em comparação com os 0,26% registrados na primeira prévia do mês. Esse aumento reflete uma tendência de alta nos preços ao consumidor, acumulando uma elevação de 3,87% nos últimos 12 meses.
Analisando as classes de despesa que compõem o índice, observa-se que cinco de oito categorias apresentaram aumento nas taxas de variação. O destaque fica para o grupo Educação, Leitura e Recreação, que passou de 0,22% na primeira quadrissemana para 1,39% na segunda. Dentro dessa categoria, o preço das passagens aéreas teve uma variação significativa de 7,76%, refletindo uma alta demanda ou ajuste nos preços, que contrasta fortemente com a variação de 1,03% da quadrissemana anterior.
Além desse grupo, outros que registraram aumentos foram Despesas Diversas, Habitação, Transportes e Comunicação. Em Despesas Diversas, os serviços bancários mostraram um aumento de 1,79% para 2,44%, enquanto em Habitação, a tarifa de eletricidade residencial subiu de 0,20% para 0,86%. No setor de Transportes, a gasolina, um item de peso no orçamento doméstico, teve sua taxa de variação aumentada de 0,51% para 0,96%. Já em Comunicação, a mensalidade de TV por assinatura reverteu a tendência de queda, passando de -0,24% para 0,21%.
Em contrapartida, os grupos Alimentação, Saúde e Cuidados Pessoais e Vestuário mostraram recuo nas suas taxas de variação. O grupo Alimentação, essencial para o consumo diário, teve uma redução significativa, passando de 0,23% para -0,41%, com destaque para hortaliças e legumes, que apresentaram uma queda de -0,28% para -4,96%. Em Saúde e Cuidados Pessoais, os artigos de higiene e cuidado pessoal tiveram a variação reduzida de 1,03% para 0,49%. O Vestuário também teve uma redução, destacando-se as roupas masculinas, cuja taxa de variação passou de 0,13% para -0,66%.
Esses dados indicam uma variação heterogênea entre os diferentes setores, refletindo as dinâmicas específicas de cada mercado. A alta em itens como passagens aéreas e serviços bancários sugere uma recuperação ou aumento de demanda nesses segmentos, enquanto a queda nos preços de alimentos e vestuário pode indicar uma oferta maior ou uma menor demanda sazonal.
Em um contexto mais amplo, a aceleração do IPC-S para 0,30% aponta para uma tendência inflacionária moderada, exigindo atenção dos consumidores e formuladores de políticas. A variação dos preços, especialmente em setores essenciais como alimentação e habitação, tem um impacto direto no poder de compra e no custo de vida da população. Assim, é crucial monitorar esses indicadores para adaptar estratégias econômicas e de consumo de forma a mitigar possíveis pressões inflacionárias futuras.
quarta-feira, 10 de julho de 2024
10 de julho de 2.024 - Hamilton comenta sobre como a nova reforma tributária pode impactar heranças e vendas de imóveis
Para que eu possa comentar sobre "Como a nova reforma tributária pode impactar heranças e vendas de imóveis", podemos dividir a análise em alguns pontos principais:
1. Alterações no ITCMD e ITBI:
A proposta de reforma tributária sugere mudanças significativas nas alíquotas e na definição de "grande patrimônio" para o ITCMD, bem como uma flexibilização na cobrança do ITBI. A atualização da alíquota máxima do ITCMD, que não é alterada desde 1992, pode refletir uma tentativa de ajustar a tributação à inflação e ao crescimento econômico desde então. A definição específica de "grande patrimônio" por cada estado pode trazer uma maior adaptação às realidades regionais, mas também pode criar inconsistências e complexidades entre diferentes jurisdições.
2. Impactos Práticos:
As alterações propostas podem ter diversos efeitos práticos:
Grandes Heranças: Famílias com grande acúmulo de bens podem enfrentar uma carga tributária mais pesada, o que pode influenciar estratégias de planejamento sucessório.
Transações Imobiliárias: A antecipação do ITBI pode combater a evasão fiscal e melhorar a arrecadação municipal, mas também pode aumentar os custos iniciais para compradores e vendedores de imóveis, impactando a liquidez e dinamismo do mercado imobiliário.
3. Perspectiva dos Especialistas:
A opinião de especialistas, como a professora Bianca Xavier, ressalta que essas mudanças podem trazer maior clareza e uniformidade nas transações, reduzindo conflitos judiciais. Essa perspectiva positiva destaca a importância de uma reforma tributária que simplifique e esclareça as regras para grandes patrimônios.
4. Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF):
A possível implementação de um IGF como complemento à reforma tributária visa equilibrar a tributação entre diferentes estratos sociais. Essa medida ainda gera divisões entre os legisladores, refletindo a complexidade de criar um sistema tributário justo que não desencoraje a acumulação de riqueza nem cause fuga de capitais.
5. Importância do Acompanhamento Público:
É essencial que a população esteja atenta às mudanças propostas, pois elas terão um impacto direto na economia individual e familiar, especialmente na gestão de heranças e transações imobiliárias. O acompanhamento ativo e o debate público são cruciais para assegurar que a reforma atenda às necessidades da sociedade de forma justa e eficaz.
6. Conclusão:
A reforma tributária em discussão promete ser um tema central na política brasileira nos próximos meses, com potenciais impactos profundos sobre a tributação de grandes patrimônios e transações imobiliárias. A proposta visa modernizar e tornar mais eficiente o sistema tributário, mas também traz desafios e complexidades que devem ser cuidadosamente avaliados e debatidos para garantir um equilíbrio entre arrecadação justa e incentivo ao desenvolvimento econômico.
Fonte: terrabrasilnoticias.com/2024/07/como-a-nova-reforma-tributaria-pode-impactar-herancas-e-vendas-de-imoveis
segunda-feira, 8 de julho de 2024
Santos, 08 de julho de 2.024 - Quais as perspectivas para novos lançamentos imobiliarios em 2024.
Invista em Imóveis na Planta: Um Excelente Momento para Comprar em 2024
O cenário econômico em 2024 apresenta um momento oportuno para investir em imóveis na planta. Com a inflação controlada e os dados apontando para um aumento nas vendas em todo o Brasil, o mercado imobiliário está mais aquecido do que nunca. Todas as categorias de propriedades registraram crescimento nas negociações, sinalizando um ambiente positivo para a aquisição imobiliária.
Mercado Aquecido e Oportunidades de Investimento
Em São Paulo, o preço dos imóveis anunciados para venda subiu acima do valor real pelo segundo mês consecutivo. O Índice Preço Real EXAME-Loft (IPR) de julho mostra que o preço pedido pelos proprietários aumentou em média 19,19%, um acréscimo de 0,38 ponto percentual em relação ao mês anterior. Nos últimos três meses, o preço do m² efetivamente negociado aumentou 1,4%, enquanto o preço dos anúncios para esses mesmos imóveis mais que dobrou, alcançando 3%.
Esse movimento indica que os proprietários estão enxergando oportunidades para incrementar os valores dos negócios. “O mercado de venda de imóveis está aquecido, e os vendedores estão vendo espaço para tentar aumentar seus retornos”, afirma Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft.
Por Que Investir em Imóveis na Planta Agora?
Preços Competitivos: Com o aumento dos preços dos imóveis anunciados, investir na planta pode garantir uma compra a preços mais competitivos antes que os valores aumentem ainda mais.
Valorização Garantida: Comprar um imóvel na planta permite que você acompanhe a valorização do bem desde o início da construção até a entrega, oferecendo um excelente retorno sobre o investimento.
Facilidade de Pagamento: Imóveis na planta geralmente oferecem condições de pagamento facilitadas, como financiamento direto com a construtora e planos de parcelamento acessíveis.
Personalização: Ao adquirir um imóvel na planta, você tem a oportunidade de personalizar o espaço de acordo com suas preferências, garantindo que o imóvel atenda às suas necessidades e gostos pessoais.
Locais Mais Valorizados de São Paulo
O Jardim Europa, na Zona Oeste de São Paulo, lidera os preços na cidade, com o metro quadrado avaliado em R$ 21,4 mil para venda de imóveis. Bairros próximos à Faria Lima, como Vila Nova Conceição, Itaim Bibi e Vila Olímpia, também estão entre os mais valorizados, com o m² avaliado em mais de R$ 12,5 mil.
Conclusão
Investir em imóveis na planta em 2024 é uma decisão estratégica e inteligente. Aproveite o momento de mercado aquecido, os preços competitivos e as condições facilitadas de pagamento. Seja para morar ou investir, essa é a hora de garantir um imóvel que oferecerá excelente valorização e retorno financeiro no futuro. Entre em contato conosco para mais informações e para conhecer as melhores opções disponíveis no mercado.
segunda-feira, 1 de julho de 2024
01 de Julho de 2024 - SEGUNDO SEMESTRE DE 2024. O QUE ESPERAMOS?
Bom dia,
O segundo semestre de 2024 promete ser vibrante e cheio de oportunidades no mercado imobiliário de Santos, SP, especialmente para lançamentos de apartamentos de médio e alto padrão. Prepare-se para uma temporada emocionante e cheia de novidades que vão transformar a paisagem urbana da cidade!
Perspectivas Brilhantes e Lançamentos Incríveis:
Novos empreendimentos estão surgindo em áreas privilegiadas, como o Gonzaga, o Boqueirão e o Embaré. Essas regiões oferecem uma infraestrutura robusta, proximidade à praia e fácil acesso aos principais pontos da cidade.
Design e Sustentabilidade:
Os lançamentos estão focados em projetos arquitetônicos inovadores que combinam design moderno com sustentabilidade. Espera-se uma crescente incorporação de tecnologias verdes, como painéis solares, reaproveitamento de água da chuva e áreas verdes integradas.
Conforto e Sofisticação:
Apartamentos espaçosos, com plantas flexíveis que permitem personalizações, acabamentos de alta qualidade e uma gama de amenities que elevam o padrão de vida, incluindo academias completas, piscinas de borda infinita, spas e espaços gourmet.
Inovações Tecnológicas:
A automação residencial será um diferencial, com sistemas inteligentes que oferecem segurança, conforto e praticidade, como controle de iluminação, climatização e segurança via aplicativos.
Valorização e Investimento:
Santos continua a se consolidar como uma cidade atrativa para investidores, com uma valorização imobiliária estável e crescente. Os lançamentos de médio e alto padrão são uma excelente oportunidade para quem busca um bom retorno sobre investimento.
Qualidade de Vida:
A cidade de Santos é sinônimo de qualidade de vida, com sua infraestrutura completa, belas praias, vida cultural ativa e excelentes opções de lazer. Os novos empreendimentos vão além de oferecer um imóvel; eles proporcionam um estilo de vida sofisticado e prático.
Prepare-se para um segundo semestre cheio de lançamentos incríveis que certamente vão atrair um público exigente e ávido por qualidade. É o momento ideal para estar atento às oportunidades No que há de melhor no mercado imobiliário de Santos! Conte comigo, Hamilton Omar Biscalquini Junior; CORRETOR ESPECIALIZADO EM LANÇAMENTOS, crecisp 208568-f; contato 13 981879867. Roda Imóveis, Santos SP.
Vamos juntos fazer deste semestre um marco de sucesso e conquistas!
sábado, 29 de junho de 2024
29 /06/2024 - Adensamento e verticalização nos municípios centrais da Região Metropolitana da Baixada Santista
Olá, sou Hamilton Omar, corretor de imóveis especializado em lançamentos de médio e alto padrão na Baixada Santista, e associado à Roda Imóveis. Hoje, quero compartilhar algumas observações sobre o adensamento e a verticalização nos municípios centrais da Região Metropolitana da Baixada Santista.
O adensamento e a verticalização são fenômenos urbanos que vêm transformando significativamente os municípios centrais dessa região. Essas mudanças não só moldam o perfil urbano, mas também apresentam diversas oportunidades para investidores e moradores.
O adensamento refere-se ao aumento da concentração populacional em áreas urbanas já estabelecidas. Isso é crucial para uma utilização mais eficiente da infraestrutura existente, como transporte público, serviços de saúde e educação. Em cidades como Santos e São Vicente, o adensamento tem sido uma resposta à crescente demanda por espaços urbanos bem localizados e com fácil acesso a uma ampla gama de serviços e comodidades.
A verticalização, por sua vez, está intimamente ligada a esse processo de adensamento. Trata-se da construção de edifícios mais altos, que otimizam o uso do solo e oferecem moradias modernas e bem equipadas. Na Baixada Santista, essa tendência é particularmente visível em áreas centrais, onde a disponibilidade de terrenos é limitada, mas a demanda por moradias de qualidade continua alta.
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Resumo
Este artigo discute o processo de verticalização e adensamento dos municípios centrais da Região Metropolitana da Baixada Santista – RMBS do estado de São Paulo e seus reflexos na estruturação socioespacial e no meio ambiente no período entre 1980 e 2010. São também apresentadas e analisadas projeções para o período de 2010-2020, a partir de dados de órgãos oficiais e do mercado imobiliário. O resultado revela que esse processo alterou a paisagem natural e atualmente reforça a segregação socioespacial com dispersão da ocupação para áreas vulneráveis ambientalmente, gerando problemas de mobilidade urbana.
verticalização; adensamento; morfologia urbana; transformações urbanas; Região Metropolitana da Baixada Santista
Introdução
O padrão de apropriação do solo nos municípios centrais da Região Metropolitana da Baixada Santista – RMBS1 (Santos, São Vicente, Guarujá e Praia Grande) tem como característica morfológica a combinação de ocupação verticalizada e extensiva. Os municípios centrais apresentam-se conurbados e, nas duas últimas décadas, o crescimento espacial tem sido principalmente por verticalização das áreas próximas às orlas marítimas e principais eixos de circulação intraurbanos e metropolitanos.
Santos é a cidade mais verticalizada da região e do País,2 com 61,1% de domicílios em apartamentos, seguida por São Vicente (21,6%), Praia Grande (21,4%) e Guarujá (10,9%) (Sidra-IBGE, 2010). Nesses municípios, a ocupação vertical manifesta singularidades: acompanha a linha das praias e as unidades habitacionais são usadas predominantemente (à exceção de Santos e de São Vicente) para fins turísticos, constituindo residências de uso ocasional,3 que ficam ociosas na maior parte do ano. Evidencia-se, assim, a ocorrência de uma densidade populacional flutuante, havendo ociosidade de parte dos domicílios existentes em empreendimentos verticais residenciais, em especial dos próximos à orla marítima (praias). Entretanto, para a etapa da pesquisa apresentada no presente estudo serão investigadas tão somente as unidades habitacionais ocupadas por população fixa.
Esta pesquisa é desenvolvida no grupo de pesquisa Observatório Socioespacial da Baixada Santista – Observa BS,4 que é vinculado ao Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas – Ipeci, da Universidade Católica de Santos – UniSantos, em parceria com o grupo de pesquisa Processo de Produção do Espaço Construído e o Laboratório Quadro do Paisagismo no Brasil – Quapá da FAU-USP.
O objetivo geral da pesquisa, nesta primeira etapa, é compreender as principais estruturas da forma urbana nos municípios centrais da RMBS (Santos, São Vicente, Guarujá e Praia Grande), a partir dos processos de urbanização e transformação morfológica do espaço urbano, com ênfase nas formas e tipologias de verticalização e sua relação com concentração de população.
Como objetivos específicos, procura-se compreender o processo de produção habitacional por verticalização, em especial no período de 1980-2010, com algumas prospecções para o intervalo 2010-2020. Entre 1980 e 2010, evidenciaram-se alterações no perfil demográfico dos municípios, especialmente em Praia Grande, conhecida por sua função predominantemente turística, mas que vem, nas últimas décadas, experimentando processo de fixação da população. Estuda-se a relação da verticalização com o adensamento demográfico e com a produção imobiliária, bem como são levantados pontos para reflexão dos impactos socioespaciais e ambientais desse processo no conjunto dos municípios centrais da RMBS.
Este trabalho está dividido em três partes. Na primeira seção, aborda-se o processo histórico de produção e de transformação do espaço urbano a partir da década de 1950, quando teve início o processo de verticalização das faixas junto às praias e as mudanças na configuração das orlas dos municípios centrais. Na segunda seção, é feita uma análise da evolução da ocupação, com ênfase no crescimento espacial e em sua relação com os acréscimos de população no período de 1980-2010, quando se intensificou e consolidou o processo de metropolização, muito em função de fluxos migratórios e do crescimento urbano, que derivou na institucionalização da RMBS em 1996. Na terceira seção, são apresentadas algumas prospecções referentes ao processo de crescimento demográfico e da produção do mercado imobiliário para o período de 2010-2020, com a finalidade de verificar quais alterações na dinâmica de ocupação da região estão em curso.
Nas Considerações finais, são apresentadas constatações em face dos objetivos propostos, assim como são formuladas recomendações e novas indagações para dar sequência à pesquisa nas suas próximas etapas junto ao Observa BS da UniSantos e parceiros da FAU-USP.
Produção e transformação do espaço urbano
A área central da Região Metropolitana da Baixada Santista, composta pelos municípios de Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande e Cubatão,5 localiza-se no litoral do estado de São Paulo, próximo do centro econômico mais dinâmico do País. Esses municípios, que se apresentam conurbados e polarizados por Santos, constituem, por sua vez, a parte economicamente mais dinâmica do litoral paulista, por abrigarem o Porto de Santos e o Polo Petroquímico de Cubatão e pelas atividades do turismo balneário.
Durante três séculos, Santos teve como função a defesa do território colonial e serviu, através de seu porto, de modesto entreposto por onde entravam mercadorias demandadas pelos habitantes do planalto paulista. Até o início do século XX, manteve os limites da área ocupada nas primeiras décadas de sua fundação.
O processo que originou o primeiro período de dinamismo da região ocorreu a partir do final do século XIX, quando o porto de Santos se tornou o canal de escoamento do café, principal produto de exportação brasileiro no período. Formou-se, então, a Santos contemporânea, estimulada com a implantação da ferrovia São Paulo Railway, em 1867, ligando Santos e as áreas produtoras de café no planalto. Iniciativa que estava articulada à construção do porto organizado (no lugar de precários trapiches) e a investimentos em infraestrutura urbana, que permitiram que a cidade se expandisse para além dos limites coloniais ( Viana, 2010 ). Santos e Guarujá foram pioneiras na atividade turística, facilitada pela ligação ferroviária com São Paulo e com o interior, tornando-se locais de descanso e de lazer da elite cafeeira.
Um novo período de dinamismo econômico no País e na região da Baixada Santista iniciou-se após a Segunda Guerra Mundial com a diversificação da economia, através de investimentos que fortaleceram as funções portuárias, industrial e turística. Nesse momento, o parque industrial da capital passou a se expandir para outros municípios da Grande São Paulo e para o interior, seguindo os antigos eixos ferroviários e os novos eixos rodoviários implantados no final da década de 1940, intensificando o processo de urbanização (ibid.).
A implantação do polo industrial de Cubatão derivou desse processo, em particular com a inauguração da rodovia Anchieta (1947), que melhorou o fluxo entre o litoral e o planalto, impulsionando, também, o desenvolvimento do turismo de massas nas praias da região. O porto de Santos cresceu em extensão com a construção do cais do Saboó e com a substituição dos antigos guindastes por equipamentos mais modernos, o que levou ao aumento da sua capacidade de movimentação de cargas (ibid.).
Com a introdução do modelo urbano-industrial que impulsionou a urbanização das cidades brasileiras, combinando crescimento das atividades econômicas e expansão da malha urbana, em decorrência do intenso processo migratório, ocorreu a fragmentação da divisão político-administrativa dos municípios de origem da região (ibid.). Distritos emanciparam-se tornando-se municípios entre o final das décadas de 1940 e 1960.6
Esse processo de emancipação de territórios de Santos e São Vicente deu origem aos municípios de Guarujá, Cubatão, Itanhaém, Praia Grande, Mongaguá e Peruíbe. Santos desenvolveu-se urbanisticamente na Ilha de São Vicente nos vazios urbanos ainda existentes na época. Contudo esse desenvolvimento urbano não se limitou a Santos, transbordando para os municípios de São Vicente e o recém-criado Guarujá, com a ocupação do distrito de Vicente de Carvalho.
Altamente relevante é o papel que Santos passou a ter na dinâmica do crescimento regional a partir dos anos 1960. A parte leste do município (limitada pelo porto, pelo maciço de morros e pelas praias) começou a ser urbanizada, nos primeiros anos do século XX, com o Plano de Saneamento de Saturnino de Brito. Implantaram-se sistemas de abastecimento de água, de coleta e tratamento de esgotos sanitários, além de sistema de drenagem urbana que permitiu o aproveitamento de uma vasta área, antes alagadiça, para fins urbanos. Com a onda migratória de meados do século XX, impulsionada pela implantação do polo industrial de Cubatão, pela ampliação das instalações portuárias e pela construção civil, os terrenos vazios localizados na porção urbanizada foram ocupados por residências de trabalhadores portuários e industriais mais qualificados. Os segmentos de baixa renda fixaram moradia na porção não urbanizada, autoconstruindo em terrenos abaixo da quota do mar e sujeitos às inundações e em encostas de risco dos morros de Santos, processo que se estendeu para a vizinha São Vicente e para o distrito de Vicente de Carvalho, no Guarujá ( Carriço, 2015 ). Esse processo ocupou extensivamente áreas ambientalmente vulneráveis e resultou na paulatina supressão e degradação de partes do bioma Mata Atlântica.
O turismo de massas, fruto da ampliação da classe média no período da industrialização do País, foi responsável pela criação de novos municípios. A atividade do turismo balneário7 instalou-se primeiramente em Santos, São Vicente e Guarujá, para, em seguida, com a implantação de novos acessos ao planalto e entre os municípios da região, expandir-se em direção ao sul e ao norte do litoral, dando origem a seis dos nove municípios da região, inclusive Praia Grande, hoje conurbada e parte integrante da área central da região ( Rios, 2019 ).
Para responder à grande demanda do turismo de massas, o mercado imobiliário construiu, em larga escala, unidades habitacionais destinadas a segundas residências, com máximo aproveitamento das faixas junto às orlas das praias, para acomodar prédios de apartamentos de temporada, inicialmente verticalizando as praias de Santos, São Vicente e Guarujá. O fenômeno ocorreu um pouco mais tarde em Praia Grande, que, a partir da década de 1960, transitou rapidamente de uma economia de base rural para terciária ( Rios, 2019 ).
Esse fenômeno provocou mudanças na legislação urbanística, sob a pressão do mercado imobiliário, que resultaram na redução de recuos e no aumento da ocupação dos lotes. Os altos coeficientes construtivos utilizados criaram, nos municípios da região, o que Seabra (1979) denominou “muralha que cerca o mar”.
Referindo-se ao município de Santos, Araújo Filho (1965, p. 40) observa que:
Essa linha de arranha-céus [...] constitui um novo tipo de ocupação do espaço urbano, agora no sentido vertical [...] esses prédios de apartamentos representam não só o mais recente tipo de ocupação das praias santistas, como o mais representativo de uma das quatro funções da cidade: o veraneio.
Em três décadas, as feições das orlas das praias sofreram alterações intensas
O processo de verticalização ao longo das praias produziu primeiramente unidades voltadas à população flutuante e, em seguida, atendeu moradores fixos de alta renda ( Seabra, 1979 ).
Percebe-se a expressão da atividade turística no volume de domicílios de uso ocasional. Nos municípios de Santos e São Vicente, os domicílios de população fixa são numericamente superiores aos de uso ocasional (segunda residência), enquanto, em Guarujá e Praia Grande, é acentuada a presença destes últimos, com impacto sobre as estruturas instaladas, que ficam ociosas a maior parte do ano ( Quadro 1 ) em função da sazonalidade do turismo balneário.
Embora o Censo Demográfico IBGE de 2010 tenha revelado elevado percentual de domicílios de uso ocasional em Praia Grande, quando comparado aos demais municípios, observa-se crescimento de sua população fixa nas últimas décadas devido à migração de moradores de Santos (principalmente) e de São Vicente ( Quadro 2 ). Repete-se o mesmo fenômeno experimentado nos anos 1960 em relação aos vizinhos de Santos, só que agora a migração para Praia Grande é liderada por segmentos de classe média ( Jakob, 2004 ), movimento puxado principalmente por jovens casais diante do alto custo para compra de imóvel em Santos. Em 2010, o acréscimo de população elevou o número de moradores de Praia Grande a níveis próximos aos de São Vicente e Guarujá
A legislação urbanística teve papel relevante na construção do modelo de verticalização, pois, até a década de 1970, quando se consolidou o processo de urbanização, os municípios adotaram parâmetros de uso e ocupação nas faixas próximas às praias, que atribuem a esses espaços características de excelência ambiental ( Carriço, 2002 ), de grande interesse do mercado imobiliário. Tais conceitos embasam até hoje os dispositivos legais que orientam o crescimento dos municípios centrais, gerando maior valorização e especulação imobiliárias nas zonas próximas à orla das praias.
Crescimento espacial e crescimento demográfico no período de 2000-2010
Os efeitos da expansão da malha urbana regional, em função da diversificação da economia da RMBS, aparecem nos números dos censos demográficos a partir dos anos 1980, quando ocorre perda do ritmo de crescimento populacional de Santos e aumento de habitantes dos municípios de São Vicente, Guarujá e principalmente Praia Grande, como mostra o Quadro 2 .
A inflexão do crescimento de Santos decorreu da dinâmica de preços dos imóveis no município e marca o reforço do processo de dispersão da ocupação regional iniciado na década de 1960 (ver seção anterior). Segmentos de menor renda migram para os municípios vizinhos onde os imóveis são mais baratos e onde ainda é possível ocupar de forma irregular áreas que não são do interesse do mercado imobiliário. O Gráfico 1 mostra a alteração da distribuição populacional e permite comparar a perda de posição de Santos na distribuição demográfica regional no período de 1980 a 2010 e o avanço da participação dos demais municípios, com destaque para Praia Grande.
Ao mesmo tempo que há uma estabilidade com pouco crescimento demográfico, Santos apresentou uma crescente produção de domicílios de ocupação permanente semelhante aos outros três municípios. Apesar de Santos ser a maior cidade em termos populacionais e de desenvolvimento econômico, foi a que teve o menor crescimento, tanto em proporção como em números absolutos, em demografia, tendo um acréscimo de apenas 2.719 novos habitantes e produção de domicílios com 37.839 novas habitações de ocupação permanente entre 1980 e 2010.
Em contraponto, Praia Grande foi o município com o maior crescimento demográfico com 66.011 habitantes, em 1980, para 261.051, em 2010, multiplicando por quase quatro vezes a população. Já a proporção de produção de habitações de ocupação permanente é ainda maior: em 1980 havia 16.144 domicílios e, em 2010, já estavam em 83.513, tendo sido multiplicados por cinco vezes.
Na escala regional, observa-se queda no acréscimo de pessoas no intervalo 1991-2010 e, praticamente, as mesmas taxas no ritmo do incremento de domicílios de 1980 a 2010
Quanto ao número médio de pessoas por domicílio, a queda que aconteceu no Brasil (de 3,79 pessoas/domicílio,8 em 2000, para 3,37 pessoas/domicílio em 2010)9 repete-se em escalas diferentes nos municípios centrais da RMBS,
O descompasso entre acréscimo de pessoas e de domicílios em Santos fica evidente quando os números são analisados de forma mais detalhada. Em 2000, a média em Santos era de 3,17 pessoas/domicílio, com uma população total de 416.347 habitantes e 131.324 domicílios. Já, em 2010, a média caiu para 2,89 pessoas/domicílio num total de 417.864 habitantes e de 144.715 domicílios, apresentando um crescimento negativo de -8,8% na média de pessoas por domicílios, de apenas 0,36% no crescimento populacional, mas de 10,2% em relação ao crescimento de domicílios.
Santos concentrou os domicílios em apartamentos e que ocorre a expansão da produção dessa tipologia em Praia Grande, na faixa próxima à praia. Vale destacar o aparecimento de empreendimentos verticais nas periferias dos municípios, em particular São Vicente e Praia Grande, oriundos da produção pública de conjuntos habitacionais da Cohab Baixada Santista e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de SP (CDHU-SP).
No tocante à ordem de grandeza do crescimento espacial, a incidência dos domicílios em apartamentos nos municípios centrais em 2010. Santos é a cidade mais verticalizada. Concentrou apartamentos, acumulando proporcionalmente o dobro da soma de apartamentos dos demais municípios.
observa-se que, no intervalo 2000-2010, Santos concentrou a produção de domicílios em apartamento e que Praia Grande (principalmente) e São Vicente estão em processo de verticalização.
Em suma, desde a década de 1960 o alto preço dos imóveis em Santos tem sido indutor da migração de população para os municípios vizinhos. Em 2019, enquanto o preço médio do metro quadrado próximo às praias nos municípios da área central da região era R$5,8 mil, em Santos, o valor alcançava R$7,5 mil ( A Tribuna , 2019). Esses preços repercutem nos demais municípios e ditam os valores no restante do território, influenciando a dinâmica que tem induzido a contínua verticalização, sobretudo de Praia Grande.
Projeções de crescimento espacial e demográfico 2010-2020
Antes de apresentar os dados desta seção, é importante ressaltar que os melhores dados relacionados a demografia e domicílios de uso permanente é o censo. Entretanto, o censo de 2020 não foi realizado por questões de cuidado com a saúde pública, por conta da pandemia e por questões orçamentárias. Como substituto para esse estudo, o melhor material estatístico encontrado foi o “Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, 2017-2046” (Município..., 2017), do qual muitas das projeções estatísticas foram extraídas de Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), solicitada por Sabesp.
Projeções da Seade para a Sabesp, para o período de 2010-2020, apontam discreto aumento das taxas geométricas de crescimento anual para os municípios de Santos, São Vicente e Guarujá , que, desde 1991, vinham em declínio . Para Praia Grande, a projeção é de queda no ritmo de crescimento populacional que, mesmo assim, estima-se que apresente índice bem superior aos demais municípios.
Quanto aos domicílios, as projeções apontam que a relação de novos domicílios e acréscimo de pessoas não apresentará alterações significativas em relação ao período anterior, exceto para Santos.
Com base nessas projeções, Santos deverá experimentar reversão na discrepância verificada no período 2000-2010. Para um acréscimo de 9.315 pessoas, estima-se um aumento de 9.429 domicílios. Para Praia Grande, as projeções indicam redução do número de pessoas e de novos domicílios produzidos em relação ao período anterior.
Na primeira metade do período em análise, o mercado imobiliário local foi fortemente influenciado pela expectativa de nova ampliação do porto e com a exploração de petróleo e gás na bacia de Santos, que, inclusive, gerou a instalação de um escritório de negócios da Petrobras em Santos, com a construção de uma sede da Petrobras no bairro do Valongo, Centro tradicional da cidade. “A Baixada Santista tem os olhos voltados para o futuro, pois as perspectivas são ainda melhores com a exploração de petróleo e gás na bacia de Santos” ( Zarif, 2012 ).
Em nível nacional, o mercado vivia momento de grande estímulo à produção habitacional com a retomada, a partir de 2002, do financiamento imobiliário com recursos das cadernetas de poupança, em crise desde 1986, quando o Banco Nacional de Habitação – BNH foi extinto. “O crescimento do financiamento foi exponencial” ( Meyer et al., 2013 ).
Em 2007, as operações foram alavancadas com ampliação do número de famílias em face da redução de taxas de juros e das prestações. “As incorporadoras aumentaram a oferta para a classe média e passaram a atuar em novos segmentos de renda” (ibid.).
Nesse clima, Santos produziu, no início da década, 53,1% dos domicílios da região e Praia Grande, 32,7%. Em Santos, destaque para unidades de 2 e 3 dormitórios e também de 4 dormitórios, estes enquadrados na categoria alto padrão, cuja produção foi estimulada pelos “bons ventos” que sopravam sobre a economia local e nacional. Em Praia Grande, produziram-se 2 e 3 dormitórios e o maior quantitativo regional de unidades de 1 dormitório ( Zarif, 2012 apud AECweb, 2012 ).
No ranking das 14 cidades brasileiras com o preço de venda do metro quadrado mais caro nos anos de 2013 e 2014 (Yasbek, 2016, apud Marun e Viana, 2020 ),10 Santos ficou em oitavo lugar em 2013, com o preço do m2 avaliado em R$6.230; São Vicente aparece em décimo primeiro lugar, com o preço do m2 avaliado em R$5.500; e o Guarujá, em décimo terceiro lugar, com o preço do m2 avaliado em R$5.320. Já, em 2014, só o município de Santos aparece na lista e em décimo quarto lugar, com o preço do metro quadrado avaliado em R$4.876. Ao comparar os dados, percebe-se que, no período de apenas um ano, entre 2013 e 2014, o valor do m2 sofreu uma grande queda em função da crise política e financeira vivenciada pelo País, gerando um processo de recessão econômica (ibid.).
No período de 2013 a 2015, segundo o Secovi-SP (2016) , Praia Grande mostrou o melhor desempenho em lançamentos e vendas, apesar de 2015 marcar a retração dos negócios do mercado imobiliário em face do aumento da inflação e das taxas de juros, fatores que influenciaram no volume de lançamentos e vendas (Petruci, 2015).
No entanto, a partir de então, Praia Grande passou a liderar a produção, com 50% dos novos domicílios, seguida por Santos com 33%, Guarujá com 13% e São Vicente com 4%. Inicia-se a fase em que Praia Grande supera Santos em lançamentos e vendas de unidades habitacionais ( Secovi, 2016 ).
Hoje, 99,5% dos domicílios produzidos por incorporadoras nos municípios centrais são verticalizados. Imóveis horizontais formam 1,78% dos lançamentos ( Zarif, 2014 ).
No mapa da Figura 12 , vemos os empreendimentos verticais construídos no intervalo de 2009-2020 nos municípios centrais estudados. Examinando as características tipológicas e a distribuição nos municípios, nota-se que, em Santos, os novos empreendimentos concentraram-se na porção leste da cidade e estão avançando em direção às áreas residenciais degradadas do antigo centro. As tipologias predominantes são os edifícios de 10 a 20 pavimentos e de 20 a 30 pavimentos. Em São Vicente, sobressai a produção de edifícios de 4 pavimentos, muitos ocupando áreas com problemas de drenagem, que causam recorrentes transtornos na cidade como um todo. Em Praia Grande, foram produzidos predominantemente edifícios de 10 a 20 pavimentos, próximos à praia.
No que diz respeito à ordem de grandeza, elaborado com base nos dados , permite ver a incidência das várias tipologias no conjunto dos municípios centrais. Observa-se predomínio das altas densidades construtivas, em particular de edifícios entre 10 e 20 pavimentos.
Neste período de 2010 a 2020, não só se manteve a lógica da “muralha que cerca o mar” como ela teve um crescimento intenso com a maioria das novas edificações e principalmente pelas mais altas se encontrarem a até 1 km de distância da orla da praia. No Guarujá, com exceção de um complexo de conjuntos habitacionais ao norte do bairro do Jardim Virgínia e do Condomínio Rouxinol, no bairro Jardim dos Pássaros, todos os novos edifícios residenciais foram construídos até 750 metros da orla da praia.
Na Praia Grande, esse fenômeno é ainda mais intenso. Das 356 novas edificações identificadas, 339 estão entre a orla da praia e a avenida Presidente Kennedy, que corre em paralelo a 650 metros de distância em média; apenas 17 edificações estão um pouco mais distantes.
Em Santos e São Vicente, esse fenômeno também se observa, mas de maneira menos intensa e clara, pois se encontram novas edificações por todo o território urbano dos municípios. Em São Vicente, os edifícios mais altos, de 10 a 40 pavimentos, que totalizam 14, estão localizados até, no máximo, 1 km da praia do Gonzaguinha no bairro central da cidade. As demais 141 novas edificações são habitações de interesse social (HIS) e pequenas edificações, também residenciais, produzidas pela iniciativa privada; todas com 4 ou 5 pavimentos e espalhadas pelo tecido urbano. A população local chama tais edificações, carinhosamente, de “Predinhos”.
Em Santos, a maioria dos edifícios também foi produzida próximo à orla da praia numa distância de até 1,4 km. Mas a produção desses edifícios se deu de maneira muito mais homogênea em toda a área urbana de Santos do que nos demais municípios da pesquisa. Se analisarmos a área da orla da praia até as avenidas General Francisco Glicério e Affonso Penna, cuja distância máxima é de 1,57 km, foram produzidos 163 edifícios, 56,99% dos 286 produzidos em todo o município de Santos. Da mesma forma que em São Vicente, em Santos a maior discrepância está na tipologia das edificações, a maioria de 4 a 10 pavimentos, produzidas ao norte das avenidas General Francisco Glicério e Affonso Penna. Já a maioria das edificações com mais de 11 pavimentos foi produzida entre essas avenidas e a orla, e todas as edificações com mais de 30 pavimentos estão a menos de 600 metros da praia.
Considerações finais
Os estudos elaborados nessa fase da pesquisa denotam que o processo de verticalização e adensamento dos municípios centrais da Região Metropolitana da Baixada Santista vem sofrendo alterações desde os anos 1980, com reflexos na estruturação socioespacial e no meio ambiente. As alterações observadas não ocorrem no modelo de desenvolvimento e expansão, que continua produzindo verticalização e dispersão regional, mas no direcionamento da verticalização.
Embora nas últimas décadas, Santos tenha perdido posições no quantitativo populacional da região, em decorrência da redução do ritmo de crescimento demográfico anual, o município mantém-se como polo regional, concentrando a melhor infraestrutura, equipamentos urbanos e as principais atividades econômicas geradoras de empregos. Todavia Santos continua expulsando a população mais jovem e de menor renda para outros municípios, em especial São Vicente e Praia Grande, o que gera aumento da mobilidade pendular entre Santos e os demais municípios.
Em contrapartida, Praia Grande cresce com fixação de sua população residente, que ocorre por extravasamento de moradores de Santos, fazendo com que o município transite do uso predominantemente turístico para residencial, em vias de tornar-se “cidade-dormitório”, assim como São Vicente.
Em Santos, a produção do mercado imobiliário está verticalizando a última fronteira de expansão residencial da porção leste da ilha (também chamada de porção nobre) e avança em torno do eixo da linha do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos – transporte rápido de média capacidade) que liga Santos e São Vicente. No entanto, não avança para o oeste do território santista, conhecido como zona noroeste, onde, além da continuidade geográfica, os imóveis são mais baratos, muito em função da má qualidade da infraestrutura instalada e de parte dos terrenos ainda se situar em cotas abaixo do nível do mar e, portanto, sujeita a inundações. A ação do poder público na correção desses problemas tem sido lenta e descontínua – há projetos desde pelo menos a década de 1990 que só recentemente começaram a ser tirados do papel. O mercado imobiliário não tem mostrado interesse em investir nessa área, em que imóveis verticalizados têm sido produto exclusivo da produção pública de conjuntos habitacionais empreendidos pela Cohab e pela CDHU. A zona noroeste é a região de Santos que concentra a maior parte dos conjuntos habitacionais, desde a década de 1970, e cerca de 120 mil habitantes, que representam quase 30% da população do município.
Em decorrência disso, a nova fronteira de expansão residencial de Santos ignora a continuidade geográfica. Guiada pelos interesses do mercado imobiliário, a expansão residencial “dá um salto” sobre as áreas próximas dos empregos, ultrapassa a barreira do canal que separa a ilha de São Vicente e o continente e alcança Praia Grande, que passou a ter os vazios junto à orla da praia ocupados por empreendimentos residenciais verticais. As áreas onde ocorre adensamento são as originalmente destinadas às denominadas segunda residências, as quais, desde o início do processo de urbanização, são ocupadas seguindo combinação de parâmetros legais e investimentos públicos que as tornam espaços de excelência.
Assim, a verticalização da ocupação regional tem reforçado a monofuncionalidade e a dependência do automóvel nos deslocamentos, levado a um maior tempo gasto nas viagens pendulares e agravado os problemas de mobilidade e poluição veicular em Santos. Esses problemas atingem também São Vicente, área de passagem entre Praia Grande e Santos.
Do ponto de vista socioespacial, é possível observar indícios de gentrificação tanto em Santos como em Praia Grande, o que aponta para a necessidade de novas indagações que permitam verificar possíveis efeitos territoriais desse fenômeno.
Referências
AECweb (2012). Secovi-SP apresenta estudo do mercado imobiliário da Baixada Santista. AECweb. Disponível em:
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